23 de junho de 2014

Carolino Tapadejo profere palestra na 4ª feira em Portalegre sobre "Parque Natural da Serra de São Mamede - da criação à degradação"

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Carolino Tapadejo vai proferir uma palestra na sede da Associação Cultural Ficar (Rua do Comércio, nº 20-1º), em Portalegre, na próxima quarta-feira dia 25 de Junho (19 horas), sobre o "Parque Natural da Serra de São Mamede - da criação à degradação". 
O convite para este evento promovido por aquela associação em colaboração com o Núcleo Regional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza., foi-lhe endereçado enquanto "Presidente de Câmara (entre 1980 e 1989) que na altura era favorável à criação do Parque". 
Parque criado há 25 anos

As duas associações "continuam de mãos dadas (...) apresentando todos os meses palestras com temas ambientalistas, alguns mediáticos, e com especial incidência sobre os problemas ou as mais valias do património ambiental da nossa região". "E não se pode falar na natureza que nos rodeia sem falarmos obrigatoriamente no Parque Natural da Serra de São Mamede". 
"Passam 25 anos desde que em 1989 foi criada a primeira e única Área Protegida na Região do Alto Alentejo, com o objetivo de promover o ordenamento do território e a divulgação dos valores naturais, paisagísticos e culturais da região, adotando medidas que visam o aproveitamento sustentável dos respetivos recursos naturais e histórico-culturais, a conservação dos elementos geomorfológicos, faunísticos e florísticos e a preservação dos habitats prioritários". 
"O PNSSM inclui o mais importante dos relevos alentejanos, que lhe dá nome, a Serra de São Mamede, distinguida pela diversidade paisagística expressa na variedade da sua geologia e no elenco florístico de influência atlântica e mediterrânica". 
Alterações profundas...

"Contudo, esta área protegida tem vindo a sofrer diversas alterações ao longo dos anos provocadas pelo Homem, como é o exemplo da florestação intensiva com substituição da floresta nativa por monoculturas de eucalipto e pinheiro-bravo, a intensificação agrícola que inclui lavouras profundas, o descortiçamento inadequado e o sobrepastoreio em áreas mais sensíveis". 
"A artificialização das linhas de água com destruição da vegetação ribeirinha causada pela ocupação das margens com culturas constitui uma das causas para a perda de biodiversidade, favorecendo a invasão por espécies exóticas, assim como a este nível é igualmente problemática a utilização de herbicidas junto a linhas de água e caminhos". © NCV

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