4 de janeiro de 2017

Comunicado da União dos Sindicatos (USNA) sobre os perigos nucleares da vizinha central de Almaraz

“A União dos Sindicatos tem vindo a acompanhar com preocupação as decisões do governo de Madrid em manter em funcionamento, fora de todos os prazos “razoáveis” a Central de Almaraz.
Fruto dessa preocupação o apoio claro a todas as iniciativas realizadas em Portugal e na Extremadura destinadas a denunciar o risco que tal Central representa e a exigir o seu encerramento e a exigência ao governo português para que tomasse as medidas necessárias para impor o encerramento duma Central cujo prazo de validade há muito expirou.
O governo de Madrid não só não procedeu ao encerramento da Central como decidiu agora, de forma unilateral, construir um aterro nuclear em Almaraz perpetuando o risco para toda a região envolvente.
A continuação desta “bomba relógio” a cerca de 100 quilómetros das nossas casas é um atentado à nossa segurança e põe em causa todo o nosso território. Lembremos que a central e depois o aterro se situam paredes meias com o rio Tejo que poderá ser contaminado em caso de acidente.
A União dos Sindicatos do Norte Alentejano apoia a decisão do Ministro do Ambiente recusar reunir com o governo espanhol perante factos consumados e exige do governo de Portugal a tomada de medidas enérgicas nos areópagos internacionais capazes de levar o governo de Aznar a inverter a decisão tomada, impedir a construção do aterro nuclear e encerrar a Central de Almaraz.
A USNA/cgtp-in disponibiliza-se desde já para com todas as organizações que defendem o encerramento da Central Nuclear, fazer tudo quanto lhe for possível para mobilizar os trabalhadores e as populações pelo encerramento da Central que por há muito ter esgotado o seu tempo normal de vida põe diariamente em causa a vida na nossa região”.
A Direção da USNA/cgtp-in

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