22 de maio de 2019

Festival Terras Sem Sombra poderá estender-se a Castelo de Vide a partir do próximo ano


O Festival Terras Sem Sombra poderá estender-se a partir do próximo ano a Castelo de Vide na sequência de contactos e negociações que estão a decorrer neste momento entre a Associação Pedra Angular e a Câmara Municipal de Castelo de Vide, segundo foi tornado público ontem durante a Semana de Castelo de Vide que está a decorrer na Casa do Alentejo em Lisboa até ao próximo sábado.
Na ocasião, o diretor-geral da Pedra Angular, José António Falcão, esclareceu que o Festival, que se realiza sempre na época baixa (entre Janeiro e Julho), conta com o Alto Ptrocínio do Presidente da República, está a crescer e alargar-se para o Alto Alentejo nas suas três vertentes: música, património e biodiversidade do Alentejo. Em Castelo de Vide poderão realizar-se eventos nestas áreas durante quatro dias.
Festival “Sons com História” (27 a 30 de Junho)
Durante uma reunião de trabalho (vd fotos junto) foram passados em revista e apresentados os "projetos culturais em curso", durante um encontro com agentes e personalidades promotoras de dinâmicas culturais no concelho. Para além do Festival Terras sem Sombra, Ana Paula Russo apresentou o Festival “Sons com História” que terá lugar de 27 a 30 de Junho próximo em Castelo de Vide (ver notícia AQUI), e analisadas algumas atividades no quadro do Ciclo Presencista no Alto Alentejo e da concretização das possibilidades de residências artísticas. Foi ainda feita referência ao Festival da Água e do Tempo – Clepsidra (xx a xx de Julho), cuja edição deste ano será apresentada hoje. 
O programa de ontem terminou com a apresentação do “cachafrito” como “prato de inspiração judaica”.
O Festival Terras Sem Sombra
Fundado em 2003, o Festival Terras Sem Sombra premeia a descentralização cultural, a formação de novos públicos, a inclusão, a sustentabilidade e a irradiação do Alentejo. Com concertos agendados em importantes igrejas históricas da Diocese de Beja, o Festival pretende construir pontes entre o património edificado religioso e a música, e divulgar os aspectos mais interessantes e genuínos da paisagem e biodiversidade.
Uma programação de qualidade internacional integra – para além dos concertos – conferências temáticas, visitas guiadas e acções de pedagogia artística. A valorização dos recursos naturais constitui outra das suas prioridades: a cada espectáculo associa-se uma acção de em prol da biodiversidade, com a participação, ombro a ombro, dos artistas, do público e das comunidades.
O Festival recebeu em 2008 o Prémio Vasco Vilalva da Fundação Calouste Gulbenkian e em 2011 o Prémio Melhor Evento da Entidade Regional de Turismo do Alentejo. © NCV
A reunião na Casa do Alentejo. Fotos © NCV

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