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| Fotos © CIMAA/NCV |
A Câmara Municipal de Castelo de Vide não se fez representar nesta reunião, que decorreu com a presença de autarcas e técnicos dos municípios da nossa região, contou com a sinalização de várias preocupações por parte dos edis, com a necessidade de investir no futuro da ferrovia neste território a colher unanimidade entre os presentes.
Investimento nas acessibilidades rodoviárias ao Alto Alentejo
Neste contexto, o Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, aproveitou o momento para reforçar, em nome de todos os autarcas, a necessidade e urgência de investimento nas acessibilidades rodoviárias ao Alto Alentejo, nomeadamente as mais recentemente anunciadas como a ligação de Portalegre à autoestrada, a conclusão do IC13 até ao Montijo e a ligação de Ponte de Sôr à A23, através do IC9. Foi ainda identificado um conjunto de outras necessidades de acessibilidade fundamentais para o território Alto Alentejo, tal como a necessidade de melhoria de alguns troços do IP2, da variante de Estremoz, e ainda a necessidade de requalificar um conjunto de estradas nacionais, entre outros.
Operacionalizar o transporte flexível
Na sua apresentação, a Autoridade de Transportes do Alto Alentejo relatou o processo de implementação da competência de Autoridade de Transporte Intermunicipal na CIMAA, por delegação de 14 dos 15 municípios da região, que resultou na contratualização da primeira concessão de transportes públicos da região, referindo-se ainda que uma das principais novidades, a breve trecho, passa pela operacionalização do transporte flexível no Alto Alentejo. Ao todo, estão previstos 14 circuitos intermunicipais, 59 circuitos municipais e uma estimativa potencial de 327 mil quilómetros anuais em transporte flexível, colmatando uma lacuna existente na oferta de transportes regular.
Fomentar utilização de transportes públicos no dia-a-dia
Cristina Pinto Dias, Secretária de Estado da Mobilidade, apresentou aos presentes o investimento que tem vindo a ser efetuado e o que está planeado, maioritariamente através da abertura de avisos, para as regiões com baixa densidade populacional. Os focos principais estão no apoio à mobilidade de passageiros com vulnerabilidades e nos incentivos dirigidos à população que usa veículo próprio para as suas deslocações, com o objetivo de alterar comportamentos e fomentar a utilização de transportes públicos no seu dia-a-dia. © NCV

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