22 de outubro de 2007

Cónego Isidro de Oliveira
acusou António Ribeiro de “mentira”
em dura carta agora conhecida

O Cónego Isidro de Oliveira acusou o Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide – através de uma dura carta agora conhecida através da primeira acta municipal de Outubro - de faltar à verdade quando, em reunião municipal de 1 de Agosto, o acusou de “cortar a luz” para as obras da rampa de acesso à Igreja.
“Essa afirmação é absolutamente falsa. É uma mentira” - refere o Cónego Isidro na sua missiva. “Sempre forneci a luz, como no princípio da obra, me foi solicitado. E, como nem sempre os trabalhadores vinham em dias seguidos, era eu que tinha de andar atento para manter a luz ligada, porque nunca ninguém teve a correcção de me comunicar quando vinham ou não vinham trabalhar” – explica.
Para além de uma série de informações sobre a disponibilização de energia eléctrica para as referidas obras, o Cónego Isidro de Oliveira exigiu na mesma carta “que estas minhas palavras sejam integral e publicamente lidas na próxima reunião da Câmara Municipal, constem da respectiva acta e que a acta da reunião de um de Agosto de 2007, seja, no que se refere a este assunto, devidamente rectificada”.
Silêncio responde a assuntos “inoportunos e disparatados”
“Quanto aos restantes assuntos, referentes a rampa, a que a citada folha faz alusão, alguns parecem-me simplesmente inoportunos e disparatados. Por isso penso que a melhor resposta será o silêncio. Além disso, como já comuniquei ao Senhor Vereador António Pita, uma vez que as coisas tomaram o rumo que tomaram considero que tudo o que à rampa diga respeito deverá ser resolvido entre a Câmara e a Diocese, a não ser naquilo que, individualmente, me diga respeito” – termina o Pároco de Póvoa e Meadas.
Depoimentos públicos de 2 funcionários
Desconhece-se se António Ribeiro respondeu a esta carta do Cónego Isidro de Oliveira. Mas em reunião municipal a única “resposta” dada pelo Presidente da Câmara Municipal foi através de depoimentos de 2 trabalhadores municipais e da invocação de um seu assessor. António Ribeiro referiu que aquando da reunião com o Senhor Bispo, também lhe comunicara que iria ser colocado um gerador para fornecimento de energia, ao que o mesmo respondeu que não havia necessidade, que ele próprio telefonaria ao Senhor Cónego Isidro. António Pita apenas disse que “lamenta a perda de tempo e a abordagem e exploração deste assunto que se arrasta há demasiado tempo”. © NCV

NR – A próxima edição do NCV publicará todas as informações e detalhes sobre esta mais recente evolução do chamado “caso da rampa da Igreja de Póvoa e Meadas”.

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