12 de agosto de 2018

Festival Periferias em Castelo de Vide:
filme "A Dama de Chandor" exibido na Praça D. Pedro V esta noite (21:30 horas)

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No quadro do Festival Periferias - Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcântara, que decorre até dia 20 de Agosto, e por iniciativa do Grupo de Amigos de Castelo de Vide e com o apoio da Câmara Municipal, será exibido esta noite (21:30 horas) na Praça D. Pedro V o filme "A Dama de Chandor".
Presentes a realizadora e um diplomata indiano
Catarina Mourão.
A iniciativa contará com a presença da realizadora Catarina Mourão e de Hansraj Verma, Primeiro Secretáro da Embaixada, em representação da senhora Embaixadora da Índia em Portugal e integra-se no projecto “Entre Diálogos”, uma evocação dos 450 anos da morte de Garcia d’Orta.
Segue-se-lhe, pelas 23 horas, ‘Distant Sound Connection’, encontro entre o jazz e a música hindustânica, projecto dos músicos Hekuly, Sali & Arkadius.
O filme
O filme “A Dama de Chandor” tem cerca de 90 minutos e foi realizado em 1998 por Catarina Mourão. A fotografia é de João Ribeiro e o som de Armanda Carvalho. 
A produção é da Sp Filmes/Pedro C. Martins. A produtora executiva foi Julie Taylor e na montagem Catarina Mourão foi acompanhada por Pedro Duarte

A obra foi viabilizada com o apoio financeiro do IPACA (Instituto Português das Artes do Cinema e Audiovisual), da CNCDP (Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses) e da Fundação Oriente.
Participou nos IX Encontros Internacionais da Malaposta 1998 (Melhor Obra Documental), na Federação Nacional dos Cineclubes, 1998 (Menção Honrosa), no Festival de Filme Etnográfico de Belgrado, 1999 (Melhor Argumento) e recebeu o Prémio Revelação “Aurélio Paz dos Reis” em 1998.
Aida Menezes Bragança
Aida Menezes Bragança.
Passadas várias décadas sobre a sua integração na União Indiana e a sua libertação face ao poder colonial português, Goa surpreende por nela coexistirem culturas diversas e uma sociedade que se encontra estranhamente cristalizada no tempo.
Aida Menezes Bragança, a Dama de Chandor, tinha oitenta anos (na altura do filme) e vivia sozinha num palácio perdido numa aldeia goesa. Este documentário conta a sua história, acompanhando o seu esforço diário para preservar a todo o custo a casa onde vive, símbolo visível e palpável da sua identidade que ela sente ameaçada. A Dama de Chandor e a sua casa confundem-se. 
O palacete em Chandor
O interessante palacete de Chandor (ver fotoreportagem junto) está dividido atualmente em duas alas, uma pertencente aos Bragança Pereira e a segunda à família Menezes Bragança. É visitável diariamente entre as 9 e as 17 horas (entrada gratuita sendo apreciados contributos dos visitantes). 
A VI edição do Periferias
A VI edição do Periferias - Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcântara realiza-se até ao dia 20 de Agosto, mantendo a aposta num modelo de itinerância pelas aldeias e lugares históricos da raia luso-espanhola, a que se juntam agora Castelo de Vide e Cedillo.
O Periferias conta, em Portugal, com os apoios da Câmara Municipal de Marvão, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, e Comissão de Coordenação Regional do Alentejo. Do lado espanhol, os principais apoios são os da Filmoteca da Extremadura, Diputacion de Cáceres e Ayuntamiento de Valencia de Alcántara. © NCV
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