2 de janeiro de 2019

Grupo Amigos de Póvoa e Meadas no Facebook voltou a escolher “quem se destacou em 2018”

Mantendo a tradição aqui ficam as personalidades que, em meu entender, merecem destaque pelo que fizeram no ano que passou em prol da nossa terra.
Luísa Porfírio e Teresa Ralo - Esta dupla está associada a algumas iniciativas relevantes no campo da cultura. Em 2018 levaram a cabo a instalação da Casa da Noiva na antiga sede da Regedoria e que permite, a quem a visita, reviver ou passar a conhecer o que era uma casa tradicional da nossa terra, em particular, no momento do casamento. Foi pena que não tenha sido possível reunir condições para outras iniciativas semelhantes. Mas sei que ainda não desistiram. Que este singelo reconhecimento possa servir de incentivo para novos cometimentos.
João Magro - Na verdade, o Dr. João Magro, não se destacou, manteve-se na sombra, eu é que quero destacá-lo. Todos se lembram do caso do jovem Eduardo, que esteve algum tempo entre a vida e a morte, após um acidente de automóvel. Muitas foram as correntes de solidariedade, religiosas ou laicas, que certamente o ajudaram. Mas decisivas para a sua recuperação foram apenas duas circunstâncias, a sua vontade de viver e a competência da equipa médica que o assistiu. Dessa equipa fazia parte João Magro. Para que mais uma vez não fiquem esquecidos os médicos quando as coisa correm bem, ao contrário de quando correm mal, aqui fica o devido destaque.
Irmãos Dona - Num ano marcado pelo ódio e pela violência no campo desportivo, João Luís Dona e Paulo Dona, deram-nos um exemplo de que é possível ser desportista e amante do desporto de forma limpa e leal. Para além dos excelentes resultados obtidos nas competições columbófilas em que participaram, demonstraram que a sua forma de estar no desporto não passa por odiar os adversários ou, até por lesionar os atletas contrários. Ao invés, no seu desporto, ajuda-se o adversário e até se curam os seus atletas. Fossem assim todos os desportistas e adeptos e, talvez o país obtivesse mais títulos.
José Manuel Diogo Videira - A pouco e pouco o Zéi lá vai impondo o seu Atelier de artesanato. Tem sabido dar a conhecer o seu produto e também tem aproveitado as oportunidades para chegar perto do público. Só por isso merece destaque, mas, no ano que passou, deu um passo em frente, decidiu recuperar uma velha profissão, há décadas desaparecida da nossa terra. Com ele a Póvoa voltou a ter um sapateiro.
Jose Belo - A criação de um Centro de Marcha na nossa terra, parecia, à primeira vista, uma aposta arriscada. Mas 2018 veio confirmar que foi uma aposta ganha. As iniciativas promovidas pelo Centro têm sido um sucesso e têm trazido gentes de outras paragens a visitar e percorrer os caminhos da Póvoa. Para este sucesso muito tem contribuído o empenho do José Belo.
José Eduardo Fragoso - O Zé Eduardo, herdeiro da Casa Fragoso, tem tido a difícil tarefa de dar seguimento a uma casa centenária, numa época em que a agricultura perdeu quase todo o seu esplendor. Por entre várias iniciativas, avançou agora, em parceria com o Nuno Fidalgo, com um projecto arriscado mas com grande potencial, se bem divulgado e gerido. O Paraíso do Javali é um projecto de observação e captura fotográfica da fauna selvagem da nossa terra. Com este destaque fazemos votos para que se venha a revelar um sucesso.
Luís Gonçalves Gomes - O nosso bem conhecido animador do grupo coral de Montalvão elaborou no ano passado um valioso estudo sobre a desertificação de Montalvão e das terras raianas desta região do Alentejo. Os resultados práticos ainda não se fizeram sentir. mas o que é certo é que já puseram a mexer muitas entidades em Portugal e em Espanha. Um dos objectivos prioritários é a questão da travessia do Sever e Tejo na zona da Barragem de Cedillo. Caso venha a ter sucesso muito poderemos beneficiar.
António Pita - Destacar o Presidente da Câmara pode parecer inadequado, já que, sempre se poderá dizer que o que faz, mais não é que a sua obrigação. Porém, o destaque que aqui se faz, tem a ver com o seu empenho pessoal no difícil processo de financiamento das obras de requalificação e ampliação do Lar de Terceira Idade. Neste caso, mais do que o Presidente da Câmara, esteve empenhado o homem, o amigo da nossa terra, consciente de que o assunto era, bem mais, do que um mero dossier que se poderia resolver ou não. António Pita sabia, como todos nós sabemos, que este era um caso de vida ou morte para a Póvoa.

Jorge Rosa com José Manuel Diogo Videira e Jose Belo

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