Foto © Raul Ladeira/NCV |
O escritor portalegrense Rui Cardoso Martins, argumentista do filme "A Herdade", acompanhado por parte do elenco, estará esta noite (3 de Outubro) no CAE Portalegre, para fazer a apresentação do filme, antecedendo imediatamente a respetiva sessão, que será às 21:30 horas.
“A Herdade” (Tiago Guedes, Leopardo Filmes) conta a história de uma família portuguesa latifundiária desde os anos quarenta até aos dias de hoje, passando pelo "choque" do 25 de Abril. A Herdade pode ser o filme português nomeado para melhor filme estrangeiro nos Óscares 2020.
Rui Cardoso Martins
Rui Cardoso Martins nasceu em Portalegre em 1967 e é escritor, argumentista e cronista a tempo inteiro.
É autor de argumentos e guiões de algumas longas-metragens, tais como Em Câmara Lenta (último filme de Fernando Lopes), Duas Mulheres, A Herdade ou Zona J. Cardoso Martins é cofundador da agência Produções Fictícias, tendo, assim, participado na criação e autoria dos programas de televisão Contra-Informação, Herman Enciclopédia e Estado de Graça. O escritor é cronista convidado da rubrica radiofónica semanalO Fio da Meada da Antena 1.
O seu primeiro romance E Se Eu Gostasse Muito de Morrer foi editado em 2006 e publicado nas línguas espanhola, inglesa e húngara. Está em curso a tradução em russo. A publicação deDeixem Passar o Homem Invisível (2009) valeu a Rui Cardoso Martins o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, distinção que arrecadaria novamente em 2016 na categoria Crónica e Dispersos Literários, com a obra Levante-se o Réu Outra Vez (2016).
Lançou ainda Se Fosse Fácil Era para os Outros (2012), considerado livro do ano por diversas publicações portuguesas, O Osso da Borboleta (2014) e Levante-se o Réu (2015), recolha de crónicas de tribunal editadas durante 17 anos no jornal Público, com as quais ganhou dois prémios Gazeta de Jornalismo. Este título e Deixem Passar o Homem Invisível fazem parte do Plano Nacional de Leitura. A crónica regressou entretanto na revista dominical Notícias Magazine.
Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, foi jornalista na fundação do diário Público em 1990, jornal onde trabalhou como repórter nacional e internacional — acompanhou, entre outros acontecimentos, a guerra civil da Bósnia, as primeiras eleições livres na África do Sul ou a Missão «Paz em Timor». No México, nos anos 90, fez reportagem especial da Fiesta de Los Muertos (Ciudad de México, Oaxaca, Morelia, Janitzio e Sierra Mazateca).
Rui Cardoso Martins escreveu também as peças de teatro Divisão B (1998), Duas Estrelas (2007) e Apanha-Bolas (2010), bem como, em coautoria, o livro-disco infantil e peça de teatro Bom dia Benjamim. Fez a dramaturgia da peça António e Maria, com base na obra de António Lobo Antunes. © NCV
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