12 de fevereiro de 2021

Foi escorado contra o Museu da Sinagoga e Casa do Investigador prédio municipal fronteiro considerado de “relevância histórica e arquitetónica”

Fotos © NCV (11-02-21)
Fotos © NCV (10-02-21)
Os competentes serviços municipais também procederam ao escoramento da fachada de um prédio fronteiro ao Museu da Sinagoga, na Rua da Judiaria. O escoramento foi efetuado mesmo contra o edifício em frente no bloco urbano do Museu da Sinagoga e Casa do Investigador.
Trata-se de um prédio pertencente desde Março de 2020 ao património municipal, depois de efetuada uma transação escriturada por um euros entre a Câmara Municipal de Castelo de Vide e a empresa Solbrasa (Hotel Sol e Serra).
Em "elevado estado de ruína e necessita duma intervenção urgente"
Foi considerada por António Pita uma “histórica casa em ruínas” e um “edifício de grande relevância histórica e arquitetónica” que “se encontra abandonada há décadas" e cujo estado se terá agravado nos últimos dias.
Já na altura da escritura de compra o Presidente da Câmara Municipal adiantava que “o edifício apresenta um elevado estado de ruína e necessita duma intervenção urgente. Esta responsabilidade passará agora para a Câmara Municipal que pretende a sua rápida reabilitação não só pelo mau estado de conservação, mas também por se tratar de um imóvel situado num ponto nevrálgico”.
E acrescentava o autarca a intenção de que “a recuperação desta casa seja um contributo para a revitalização da zona mais antiga da vila, pretendendo-se iniciar as obras ainda no corrente ano de 2020”.
Na altura da aquisição o prédio foi alvo de remoção de resíduos de derrocadas que se encontravam acumulados no seu interior e de outras ações preventivas de segurança.
Edifícios abandonados num “ponto nevrálgico”
Fotos © NCV (10-02-21)
Um outro imóvel junto ao Museu da Sinagoga, na esquina da Rua da Judiaria com a rua da Fonte, está também visivelmente abandonado há longos anos e apresenta um estado de conservação muito precário, de verdadeira semi-ruína, como as fotos exteriores que publicamos junto bem indiciam. Uma situação que pode evoluir negativamente a qualquer momento e por isso requer a atenção preventiva dos diversos serviços municipais competentes.
O imóvel terá sido comprado por investidores não castelovidenses (conhecidos da Câmara Municipal) com vista à sua recuperação, mas as obras ainda não se iniciaram e aparentemente não estarão para breve, segundo o NCV conseguiu apurar.
Todos estes prédios se situam numa zona histórica considerada por António Pita como “um ponto nevrálgico” nas imediações do promovido Museu da Sinagoga, e que por isso “impactam no turismo da nossa terra”. © NCV

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