“Ainda sem as horas em dia parti dia 11 para Castelo de Vide, onde prometera estar no encerramento da Universidade de Verão da JSD.”
Santana Lopes faz um retrato de todo o período que mediou dos primeiros contactos com Durão Barroso à queda do seu Governo. Afirma ter recebido como presente envenenado, um governo que teve sempre um défice de legitimidade e afirma, arrependido, que hoje não teria aceite o “presente”. Fala com elevação do actual Presidente da União Europeia, Durão Barroso, que lhe foi sempre leal durante este período, acusa Jorge Sampaio de não ter estado à altura das suas funções e de ter cedido a pressões e a uma estratégia para eleger Cavaco Silva e José Sócrates e afirma que toda a história de Marcelo Rebelo de Sousa não passou de uma cabala da autoria do próprio Marcelo com a intenção de o prejudicar, já que, segundo Santana Lopes, Marcelo teria já percebido que o formato do seu comentário na TVI estava a esgotar-se. A este respeito cita um artigo de Inês Serra Lopes a 8 de Outubro de 2005, no Independente: “Um homem (Marcelo Rebelo de Sousa) que usa um cabide de roupeiro para pendurar o casaco dentro do carro é capaz de planear tudo”
Ao longo do livro, Santana Lopes vai descrevendo o seu trabalho de Primeiro-Ministro e de líder do PPD PSD mas é na qualidade de líder do Partido que refere várias vezes a sua passagem por Castelo de Vide. A exemplo, pode ler-se na página 287 do livro: “Ainda sem as horas em dia, (Santana voltava da Assembleia Geral da ONU

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