24 de novembro de 2017

Bolina - 2º Festival Internacional de Palhaças junta por 8 dias em Castelo de Vide 40 artistas de 10 países

Começa amanhã, sábado 25 de Novembro, a 2ª edição do Bolina – Festival Internacional de Palhaças que decorre até 3 de Dezembro no distrito de Portalegre tendo como epicentro a vila de Castelo de Vide. O programa envolve em 8 dias 14 espectáculos, 13 oficinas de formação, mais de 30 palhaças de 10 países, mostra de vídeoclown, exposição de fotografia, entramos num castelo, duas igrejas, três teatros, muitas ruas, dois mercados, um hospital, muitos lares e centros de dia e algumas escolas.
São esperados cerca de 40 artistas (mais de 30 são palhaças profissionais) oriundas de Portugal, Espanha, França, Áustria, Eslovénia, Brasil, Uruguai, Chile e Argentina vão intervir com a sua arte junto de instituições de solidariedade social (hospital, lares, centros de dia), nas ruas e praças, nas escolas, nos teatros. Apresentam espectáculos, guiam oficinas de formação e animam quem mais precisa.

“Colocar o riso na boca da gente”

Trata-se de um festival onde a intervenção social e solidária são palavras fortes para estas artistas que se deslocam ao distrito menos populoso de Portugal para “colocar o riso na boca da gente”. E fazem-no também para partilhar o seu trabalho pelo mundo. Muitas delas navegam diariamente com Organizações não Governamentais trabalhando, como palhaças, em hospitais, estabelecimentos prisionais, campos de refugiados, zonas de guerra, etc. Por isso o festival Bolina “levanta bandeiras de causas palhaças”.
Cada dia, uma causa: palhaças pela eliminação da violência contra as mulheres, por um mundo mais verde, pela educação das meninas, pela paz, pelo fim das fronteiras, pela igualdade, para que toda a gente possa sorrir, para que – como exigia a Payasos Sin Fronteras – o riso seja declarado património da humanidade.
Mais solidariedade no alojamento das artistas que acontece nas casas da população que acedeu à campanha “Uma palhaça em tua casa”. E ainda, 50% das refeições resultam de donativos institucionais e de trocas de serviços. © NCV

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