23 de janeiro de 2020

Reabilitar a Igreja de Santo Amaro para acolher acervos patrimoniais da Misericórdia e da paróquia de Castelo de Vide

Foto © D.R./NCV
Na passada segunda-feira, a Câmara Municipal de Castelo de Vide promoveu uma reunião juntando responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide, o seu Provedor, João Filomeno Batista Candeias e o colaborador Nuno Vaqueiro, o presidente da Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja - Diocese de Portalegre e Castelo Branco, padre Francisco Valente e o responsável pelo Departamento do Património Cultural da União das Misericórdias Portuguesas, Mariano Cabaço.
“Dinamização museológica” na Igreja de Santo Amaro
De acordo com informação tornada pública por António Pita,”em cima da mesa esteve uma proposta conjunta de conservação, valorização e promoção dos acervos patrimoniais da Santa Casa da Misericórdia e da paróquia de Castelo de Vide a partir de um projeto de dinamização museológica na Igreja de Santo Amaro”, considerada “uma jóia do barroco ao sul do Tejo”.
“Foi solicitado o empenhamento e a colaboração direta ao dr. Mariano Cabaço, incontestada autoridade nacional nestas matérias do património, por forma a que Castelo de Vide possa também dignificar e afirmar o legado material cristão, absolutamente singular, e, concomitantemente, reabilitar esta Igreja propriedade da Misericórdia”, adiantou o Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide.
Foto © D.R./NCV
Foto © D.R./NCV
“Monumento de interesse público” desde 2014
Classificada desde 2014 como “monumento de interesse público” (ver notícia AQUI), a Igreja de Santo Amaro ou da Misericórdia frecebeu obras de manutenção do exterior do edificado e tem sido alvo - desde meados de 2009 (há 10 anos-ver notícia AQUI)) - de variadas preocupações de reabilitação nomeadamente com base na ideia da criação de um “Centro de Interpretação da Ecologia do Fogo”, que agora parece ter sido definitivamente posta de lado.
A ideia nasceu há vários anos e foi mesmo transposta para a Agenda 21 e contou com um forte empenhamento do pintor-agrónomo João Filipe Bugalho, tendo sido apresentada e discutida junto das presidências do então ICNB, com base numa memória descritiva dos conteúdos e do modelo de funcionamento do projecto que se pretendia afirmar como inovador e singular e “determinante para resolver o estado da acelerada degradação em que a Igreja e o convento se encontram”. © NCV
Foto © D.R./NCV

Sem comentários: