“Não é o futuro do ramal (de Cáceres) que está em causa mas sim o seu papel como via estruturante para a região”, e “este é em também ditado pela população e pelas autarquias”, considera o GAFNA - Grupo de Amigos da Ferrovia Norte Alentejana, com sede em Santo António das Areias. Para o seu porta-voz, Paulo Santos Fonseca, “o que está em causa não é o encerramento do ramal (que neste momento até está receber algumas obras de modernização) mas a possível supressão do serviço regional de passageiros”.
Por outro lado, para o GAFNA “apesar do Lusitânia Comboio Hotel a médio prazo terminar (alusão à entrada em funcionamento do TGV Lisboa-Madrid), este ramal continuará a desempenhar um papel relativamente importante no transporte de mercadorias, em especial a nível internacional”. E “também o turismo poderia beneficiar com esta via ferroviária, não só ao nível da acessibilidade mas também como produto turístico”, já que “a paisagem é bela e as estações são muito bonitas”. “Porque não criar um comboio histórico e promover o turismo na região”? - sugere Paulo Santos Fonseca.
Autarquias devem pressionar Governo
Quanto à supressão do serviço regional de passageiros “nada ainda está decidido” e “as autarquias terão aqui um papel importante a desempenhar na defesa e manutenção deste serviço, até porque os autocarros serão uma não solução, pois são mais morosos”. Segundo especialistas em transportes trazidos à colação pelo GAFNA, “o transporte ferroviário terá de ser desenvolvido e expandido, em virtude de ser aquele que permite um desenvolvimento mais sustentável, dada a sua grande capacidade carga, boa relação no consumo de energia por quilómetro percorrido, ser pouco poluente e bastante seguro”.
Tudo isto a justificar “que as autarquias dos municípios servidos pelo Ramal de Cáceres pressionem o Governo para que, através de protocolo (...) lhes sejam concedidas verbas que permitam a viabilização do serviço regional ferroviário”, à semelhança do que acontece com outros serviços (transportes escolares e o ensino do Inglês no 1º ciclo). “Para o efeito teriam de ser feitas parcerias com a REFER e CP e ainda de ser criada uma empresa multi-municipal”. “Mas não existem já para o tratamento de lixos e abastecimento de água”? - desafia Paulo Santos Fonseca, para quem “para que essa viabilização tenha sucesso, são necessárias algumas mudanças nomeadamente ao nível dos horários, dos transportes complementares, da intermodalidade (ligação às estações) e material circulante”. NCV
Por outro lado, para o GAFNA “apesar do Lusitânia Comboio Hotel a médio prazo terminar (alusão à entrada em funcionamento do TGV Lisboa-Madrid), este ramal continuará a desempenhar um papel relativamente importante no transporte de mercadorias, em especial a nível internacional”. E “também o turismo poderia beneficiar com esta via ferroviária, não só ao nível da acessibilidade mas também como produto turístico”, já que “a paisagem é bela e as estações são muito bonitas”. “Porque não criar um comboio histórico e promover o turismo na região”? - sugere Paulo Santos Fonseca.
Autarquias devem pressionar Governo
Quanto à supressão do serviço regional de passageiros “nada ainda está decidido” e “as autarquias terão aqui um papel importante a desempenhar na defesa e manutenção deste serviço, até porque os autocarros serão uma não solução, pois são mais morosos”. Segundo especialistas em transportes trazidos à colação pelo GAFNA, “o transporte ferroviário terá de ser desenvolvido e expandido, em virtude de ser aquele que permite um desenvolvimento mais sustentável, dada a sua grande capacidade carga, boa relação no consumo de energia por quilómetro percorrido, ser pouco poluente e bastante seguro”.
Tudo isto a justificar “que as autarquias dos municípios servidos pelo Ramal de Cáceres pressionem o Governo para que, através de protocolo (...) lhes sejam concedidas verbas que permitam a viabilização do serviço regional ferroviário”, à semelhança do que acontece com outros serviços (transportes escolares e o ensino do Inglês no 1º ciclo). “Para o efeito teriam de ser feitas parcerias com a REFER e CP e ainda de ser criada uma empresa multi-municipal”. “Mas não existem já para o tratamento de lixos e abastecimento de água”? - desafia Paulo Santos Fonseca, para quem “para que essa viabilização tenha sucesso, são necessárias algumas mudanças nomeadamente ao nível dos horários, dos transportes complementares, da intermodalidade (ligação às estações) e material circulante”. NCV
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