“Megalomanias e incapacidades de gestão”
Na sua declaração de voto, o Grupo Municipal do Partido Socialista foi mais uma vez contundente nas suas críticas, alegando que “não é moral e politicamente defensável que os munícipes de Castelo de Vide sejam obrigados, através do IMI, a suportar uma parte das megalomanias e incapacidades de gestão desta maioria”. Entre outras coisas, o mesmo documento, refere-se ainda a “evidente falta de estratégia, incapacidade de previsão e completa incompetência e irresponsabilidade com que o município é, actualmente, gerido” que conduziu ao agendamento desta reunião extraordinária – considerada uma “aberração” - porquanto desde Novembro de 2003 se sabe que o assunto deve ser comunicado aos serviços do Ministério das Fianças.
Recorda-se que, em 2006, o Município de Castelo de Vide já arrecadou cerca de 125 000 Euros deste imposto, depois de em 2005 ter recebido 86 104 Euros e 141 012 euros em 2004; e no último ano em que a Câmara Municipal arrecadou a antiga “contribuição autárquica” o respectivo valor terá sido de 104 000 euros.
De referir ainda que a acta da reunião da Assembleia realizada em 25 de Setembro passado foi aprovada, mas com 2 votos contra, dos deputados municipais João Manuel Melancia e Carla Ventura, que alegam que a mesma num determinado ponto não reflecte o que se passou de facto, ao indicar apenas que o Presidente da Câmara “prestou os esclarecimentos necessários” (sem os mencionar) a um munícipe sobre um processo judicial pendente n”o qual poderá estar em causa a demolição da habitação de um munícipe”. NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário