Por isso, para além se apela à participação activa dos cidadãos, das empresas e das Associações, considerada “fundamental” para o sucesso da iniciativa, que tem a colaboração da AMNA – Associação dos Municípios do Norte Alentejano e do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Universidade Nova de Lisboa, e é co-financiado pela iniciativa transfronteiriça Portugal-Espanha Interreg III A.
“Há no Concelho trunfos e oportunidades de valor” – assumem os promotores do projecto, que visa “que eles sejam aproveitados ao máximo para se atingir um bom nível de desenvolvimento colectivo”. Mas reconhece-se que “os objectivos e os desafios a enfrentar são muito fortes”.
Já se encontra no terreno uma equipa multidisciplinar das 3 entidades envolvidas que adoptou um esquema metodológico por etapas, desde o diagnóstico do desenvolvimento, à definição de vectores de intervenção estratégica, de um quadro programático, de concertação e plano de acção, para além de indicadores de monitorização da sua implementação.
Nesta fase inicial a equipa de trabalho está a recolher as opiniões dos munícipes e das organizações concelhias sobre o que “gostam” na sua Freguesia/Concelho, “o que precisa de ser melhorado”, ideias de “projectos indispensáveis” e outras informações. As mesmas podem ser entregues por escrito nas Juntas de Freguesia ou na Câmara Municipal, ou ainda endereçadas directamente através do Website da Câmara Municipal (http://www.cm-castelo-vide.pt).
Para além de acompanhar a evolução do desenvolvimento do concelho através de um painel de indicadores, os objectivos definidos para este projecto “Agenda 21 Local” são identificar o estado actual do desenvolvimento do concelho e os eus pontos fortes e fracos, seleccionar e concentrar atenções nos desafios prioritários, definir estratégias integradas e propor intervenções eficazes que promovam um desenvolvimento sustentável. Para além disso o projecto visa incentivar a cooperação, a concertação e a formação de parcerias entre agentes locais, promovendo a sua participação e respondendo às suas aspirações, e criar “boas condições” para que se concretizem propostas de projectos e outras acções prioritárias.
Na apresentação sumária do projecto “Agenda 21 Local” pode ainda ler-se que “a qualidade de vida depende muito das oportunidades de emprego, da existência de um tecido produtivo robusto e gerador de riqueza, de um ambiente social solidário, inclusivo e dinâmico, e da manutenção de um ambiente natural equilibrado, em que os recursos são utilizados eficazmente e a pensar no futuro”. NCV
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