6 de dezembro de 2006

Incidente com Carolino Tapadejo marcou Assembleia-Geral da Irmandade da Misericórdia que aprovou plano e orçamento para 2007

A reunião da assembleia geral da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide, que se realizou no noite da passada segunda-feira no Centro Municipal de Cultura, ficou marcada por um incidente entre o Provedor da Instituição e um grupo de irmãos alguns dos quais são simultaneamente membros do Conselho de Administração da Fundação de Nossa Senhora da Esperança.
Durante os trabalhos, presididos por João Manuel Margarido da Silva, o Provedor Carolino Tapadejo efectuou a sua comunicação à Irmandade e sublinhou de forma acusatória o facto de o Conselho de Administração da Fundação “não prestar contas”, o que levou alguns dos seus membros presentes e outros irmãos a abandonar a sala em protesto.
Os trabalhos prosseguiram em clima cordato tendo as Contas de Exploração Previsional e do Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos para o ano de 2007 sido aprovadas sem voto contra e com 30 votos a favor e 3 abstenções.
Durante a reunião ficou a saber-se que apenas 11 dos 17 utentes do Albergue João José Le Cocq aceitaram transitar para o novo Lar da Fundação, no quadro do acordo sobre a matéria estabelecido há alguns anos entre as duas instituições.
Aliás, juntamente com estes utentes, e com a sua transferência concreta, foram também transferidos da Santa Casa da Misericórdia para a Fundação de Nossa Senhora da Esperança 5 funcionários, quatro dos quais fizeram questão de estar presentes na reunião para, no seu início, testemunharem e agradecerem à Irmandade a forma como foram tratados durante o tempo que colaboraram com a Misericórdia.
O NCV recorda que, para além deste acordo sobre a utilização do novo Lar da Fundação, a ligação existente entre as duas instituições locais se resume exclusivamente ao facto de estatutariamente ser à Assembleia Geral da Irmandade que compete eleger o Conselho de Administração da Fundação, que presta contas junto da Segurança Social nos termos dos acordos existentes e publicamente se assim o entender. NCV

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