Continuando o esclarecimento da “comunidade católica que nos foi confiada do que se pretende com a votação do referendo no próximo dia 11” , a edição de Domingo dia 4 de Fevereiro do Boletim Paroquial de Castelo de Vide apela ao “dever de votar”.
“Nas circunstâncias actuais abster-se de votar pode ser muito grave” – conclui o texto principal do Boletim, cujo título é mesmo “O dever de votar”.
“Os católicos devem votar “Não” e continuara afirmar que o aborto provocado é crime, que a lei natural já penaliza a mulher que aborta, com penas muito pesadas (remorso, sentimentos de culpa e outras doenças do foro psíquico e psiquiátrico), que a lei civil deve considerar o aborto como crime, embora a respectiva pena possa ser suspensa em casos concretos analisados nos locais próprios”.Depois de uma referência inicial aos direitos de cidadania dos católicos (que “também são cidadãos”) e à “posição clara” da Igreja Católica com o Código de Direito Canónico, o Papa, a Conferência Episcopal e o Bispo da Diocese a condenarem o aborto, a certo passo o texto refere: “e não há-de condená-lo o Pároco que jurou fidelidade à Igreja de Jesus Cristo?”.
No final do verso do mesmo Boletim é repetido o apelo ao voto: "que ninguém se considere dispensado do cumprimento deste dever. O voto é uma arma muito poderosa. Cada pessoa deve votar secretamente e segundo a sua consciência" - lê-se. © NCV
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