17 de abril de 2007

Executivo da DORPOR do PCP
diz “Não à discriminação” em comunicado

“Temos no nosso Distrito situações alarmantes de pobreza, miséria, fome que aliadas ao medo pela sua situação permite ao patronato, em alguns casos, reforçar a exploração de uma mão-de-obra barata e disponível para tudo” – refere a Direcção de Organização Regional de Portalegre do PCP em comunicado hoje distribuído sobre a discriminação e a situação laboral de trabalhadores portugueses e estrangeiros.
Intitulado “Não à discriminação”, o referido documento sublinha que “os trabalhadores estrangeiros, na sua maioria Ucranianos e Brasileiros, trabalham entre 12 a 14 horas na agricultura e construção civil em condições de grande exploração não tendo na maioria dos casos descontos na segurança social, direito à assistência médica e direito a folgas semanais”.
Para o Executivo da DORPOR do PCP, “a intenção de passar a ideia de que os estrangeiros “roubam” os nossos postos de trabalho, não é mais do que colocar (mais uma vez) trabalhadores contra trabalhadores”. “A questão é que todos são cada vez mais explorados, uns ainda mais que outros pela sua condição de cidadão estrangeiro”. © NCV

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