Reunido no dia 11 de Maio para análise da actual situação política e social, o Secretariado da DORPOR do PCP considera que “se agrava de forma preocupante a situação económica e social no distrito de Portalegre e que há mais do que razões para lutar”.
Entre elas salientou três principais em comunicado:
— o não aumento real dos salários, a par do aumento do custo de vida e da precariedade no emprego consubstanciada na lei de trabalho temporário, recentemente aprovada, e a anunciada lei sobre flexigurança (liberalização dos despedimentos sem justa causa);— a continuação do ataque aos serviços públicos ( Ensino, Saúde, Tribunais, postos da GNR, etc.) com a nova legislação dos disponíveis da função pública, a privatização dos serviços públicos estratégicos — água, saúde, a centralização dos serviços tornando-os mais caros;
o desemprego, o encerramento de empresas, o aumento da idade da reforma, o galopante endividamento das famílias, etc. etc.
“Tal situação, que as inúmeras deslocações de membros do governo/PS ao distrito tentam iludir, não vai deixar de se agravar se não for travada a política de destruição dos serviços públicos e a asfixia financeira do poder local” - sublinham os comunistas do distrito.
Por isso, o PCP – para quem “há outro caminho” e “a luta dos trabalhadores sempre valeu a pena”-forçando a exigência de mudança de políticas”, e “saúda todas as lutas desenvolvidas e apela aos trabalhadores de todos os sectores de actividade a aderir à importante jornada de luta que é a Greve Geral marcada para o dia 30 de Maio convocada pela CGTP/IN”. © NCV
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