O Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) vai propor a criação de uma Indicação Geográfica Protegida para garantir a qualidade do azeite produzido nesta região e lançar a marca Alentejo no mercado. A Indicação Geográfica Protegida é um certificado atribuído a produtos cuja reputação ou qualidade estejam relacionadas ou sejam atribuídas ao meio geográfico onde são produzidos.
Trata-se de uma certificação mais abrangente do que a Denominação de Origem Protegida (DOP), actualmente atribuída aos azeites do norte alentejano, Alentejo interior e Moura.
Para fundamentar este pedido, o CEPAAL está a estudar, em laboratório, as características específicas e diferenciadoras do produto e que o ligam à região. Após a conclusão deste estudo, prevista para o final do Verão, o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo vai entregar o pedido de certificação ao Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, entidade que gere os certificados europeus de protecção agro-alimentar. A olivicultura está a tornar-se uma das principais actividades agrícolas no Alentejo, que é a maior área geográfica do País em número de hectares de olival e a segunda maior ao nível da produção, apenas suplantada por Trás-os-Montes. © NCV
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