Foi apresentada pelos vereadores socialistas António Soldado e Fernando Valhelhas na reunião do Executivo municipal desta semana uma proposta no sentido do encerramento ao trânsito da Carreira de Cima no próximo Verão (entre 7 de Junho e 16 de Setembro).
Mas a mesma não conseguiu ter vencimento devido aos votos contra do Presidente António Ribeiro e da vereadora Ana Júlia Magro; devido à ausência do Vice-presidente António Pita (que em diversos círculos locais se acredita continua a ser defensor da medida) foi necessário que António Ribeiro fizesse uso do seu “voto de qualidade” para que a proposta fosse chumbada.
A proposta dos vereadores socialistas defendia o encerramento da Carreira de Cima entre as 20 horas e as 06 horas do dia seguinte, nos dias úteis e nos dias feriados e das 15 horas de sábado às 6 horas das segundas-feiras entre 7 de Junho e 16 de Setembro. “Nos casos em que o feriado seja a uma segunda-feira, mantêm-se a continuidade da proibição do trânsito até às 06:00 h do primeiro dia útil seguinte” – refere a proposta.
O PS não conseguiu assim mais uma vez fazer vingar este objectivo, apesar de considerar ser “muito difícil descortinar qualquer tipo de inconveniente a que esta prática seja retomada”, como se lê na própria proposta.
Para os dois vereadores proponentes, “o passado recente demonstrou, inequivocamente, que condicionar o trânsito automóvel na Rua Bartolomeu Álvares da Santa em determinados dias e a determinadas horas, durante a época de Verão, contribuiu largamente para ajudar a desenvolver o comércio local (nomeadamente o ligado as actividades de hotelaria e restauração), para garantir a segurança das pessoas que circulam nessa artéria e utilizam as esplanadas que ai são instaladas e ajudou a tornar a Rua Bartolomeu Álvares da Santa no verdadeiro ponto de encontro dos Castelovidenses e dos turistas que nos visitam”.
Por outro aldo, “a Rua Bartolomeu Álvares da Santa, principal artéria de Castelo de Vide, transformou-se por isso, ela mesmo, um ex-libris da nossa vila muita gente visitava Castelo de Vide porque nela tinha condições pouco habituais de convívio, segurança e bem-estar que, provavelmente em mais lugar nenhum do nosso distrito encontrava”. © NCV
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