Comemora-se por todo o país o mês do coração. Em Castelo de Vide, Maio é também o mês das flores, logo, a proposta da Autarqui para este fim-de-semana "não poderia deixar de abranger estes dois itens de tamanha importância para a nossa saúde física e mental”. Por issosepropõe “que caminhe pela nossa Vila, principalmente pela zona mais antiga e descubra por si próprio os nossos cantos e recantos mais floridos, as nossas ruas premiadas pelas suas misturas de flores e amalgama de cores”.
"Parta para esta aventura de coração aberto, aproveite as vistas que poderá desfrutar, respire o nosso ar puro, converse com a população, vá até à albufeira de Póvoa e Meadas e colha flores silvestres, enquanto, recorda uma das tradições mais antigas da nossa freguesia rural”.
As Maias em Póvoa e Meadas
Segundo nota inserta no sítio Internet da Câmara Municipal, reza a tradição que durante todo o mês (ou enquanto houver flores) se brinque da seguinte forma:
As moças solteiras em idade casadoira colhiam flores silvestres e com elas faziam um pequeno raminho, “as maias”. Depois disso havia que procurar um menino, a quem vestiam uma saia grande e rodada, assim que tinha esta vestimenta era chamado de “galinha choca”.
A criança sentava-se num banco e por baixo deste era colocado um alguidar, onde por sua vez, cada rapariga depositava a sua “maia”. O menino tapava tudo com a saia e começava a dança à volta dele, enquanto cantavam:
"Parta para esta aventura de coração aberto, aproveite as vistas que poderá desfrutar, respire o nosso ar puro, converse com a população, vá até à albufeira de Póvoa e Meadas e colha flores silvestres, enquanto, recorda uma das tradições mais antigas da nossa freguesia rural”.
As Maias em Póvoa e Meadas
Segundo nota inserta no sítio Internet da Câmara Municipal, reza a tradição que durante todo o mês (ou enquanto houver flores) se brinque da seguinte forma:
As moças solteiras em idade casadoira colhiam flores silvestres e com elas faziam um pequeno raminho, “as maias”. Depois disso havia que procurar um menino, a quem vestiam uma saia grande e rodada, assim que tinha esta vestimenta era chamado de “galinha choca”.
A criança sentava-se num banco e por baixo deste era colocado um alguidar, onde por sua vez, cada rapariga depositava a sua “maia”. O menino tapava tudo com a saia e começava a dança à volta dele, enquanto cantavam:
Tira tira, tá Maria
Tira tira o teu amor
Deus queira que te saia
Um amor Doutor (ou carpinteiro, ou pedreiro, ou ranhoso, ou piolhoso, ou um preguiçoso...)
Tira tira o teu amor
Deus queira que te saia
Um amor Doutor (ou carpinteiro, ou pedreiro, ou ranhoso, ou piolhoso, ou um preguiçoso...)
Quando terminavam a quadra, o menino tirava uma “maia” à sorte. Por vezes, esta brincadeira terminava mal uma vez que havia disputa entre as raparigas pelos rapazes que tinham as melhores profissões. Nenhuma queria ser a esposa do coveiro ou do porqueiro... © NCV
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