2 de junho de 2007

PCP denuncia “condenável atitude”
no distrito de Portalegre em dia de “greve geral”

"No distrito de Portalegre, a Greve atingiu níveis de adesão muito importantes, na administração pública, e no sector privado, com diversos serviços encerrados, destacando-se as adesões na Administração Local e nos Hospitais de Elvas e Portalegre”, considera em comunicado o Secretariado da Dorpor do PCP.
Para além de condenar o Governo pela “intimidação dos trabalhadores e desvalorizando os efeitos da Greve”, o Secretariado da Dorpor denunciou ainda que uma “condenável atitude” existiu também no distrito de Portalegre, “nomeadamente através da destruição de propaganda sindical no concelho de Ponte Sor e ainda na CM de Portalegre, impedindo a actividade sindical”.
A estrutura regional do PCP aproveitou ainda o documento em referência para saudar “todos os trabalhadores e trabalhadoras do Distrito de Portalegre que, com grande coragem e determinação, reforçaram a luta nesta importante Greve Geral”.
Vereador do Crato com falta injustificada
Por outro lado, o Secretariado da Comissão Concelhia de Crato do PCP manifestou a sua “indignação” e o seu “protesto” por o vereador João Teresa Ribeiro “ter sido penalizado por exercer um direito constitucional e por falar verdade”.
O vereador decidiu comunicar à Câmara que não estaria presente na reunião do Executivo “por estar solidário com a greve geral que se realizava no mesmo dia, solicitando a justificação da respectiva falta”.
Mas aconteceu que “a Câmara Municipal de Crato, constituída pelo Presidente, Dr. Correia da Luz, e os Vereadores João Manuel Ferreira Farinha e Estanislau Raposo Batista, marcaram falta injustificada ao Vereador”.
“Mas se tivesse informado que tinha sido por motivos pessoais tinha sido justificada, ou seja, se tivesse mentido a falta tinha sido justificada” – refere a nota do PCP local. © NCV


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