A vir a ser tomada a decisão de demolir o Posto de Turismo construído no contexto da remodelação da Praça D. Pedro V há cerca de seis anos atrás, é provável que seja uma decisão muito aplaudida em Castelo de Vide.
Na sequência de uma conversa sobre a rampa de acesso à Igreja da Póvoa, em construção, e falando-se sobre o facto de por vezes as obras poderem ser removidas, o vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide falou também ao semanário "Alto Alentejo" sobre o polémico Posto de Turismo.
António Pita reconhece que o edifício é de facto despropositado, e afirma que «a contestação de quem visita Castelo de Vide é sempre essa». Trata-se de uma concepção «muito moderna, tal como o mobiliário», o que choca com o conjunto e não lhe traz valor, antes o desqualifica.
Por isso «a solução pode passar por vir a ter um espaço – um edifício – para o Posto de Turismo, e com isso solucionava-se o problema», ou seja o “cubo” deixava de ser necessário e podia então ser removido da Praça.
Aliás, já foram também ganhos mais alguns lugares de estacionamento e algum mobiliário urbano também já teve outro destino.
A opção para o arranjo da Praça D. Pedro V sofreu desde o primeiro momento contestação em Castelo de Vide. Na altura da obra vivia-se um período de eleições autárquicas e, talvez por isso, curiosamente, as reacções tenham sido mais moderadas, mas a contestação pela opção nunca deixou de se sentir.
O ex-presidente da Câmara responsável pela escolha do projecto, Joaquim Pinto Canário, não tem dúvida em que a opção não foi pelo melhor projecto mas «pelo projecto mais barato». Não há dúvida de que às vezes o barato sai caro. © M. Isaac/NCV
Na sequência de uma conversa sobre a rampa de acesso à Igreja da Póvoa, em construção, e falando-se sobre o facto de por vezes as obras poderem ser removidas, o vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide falou também ao semanário "Alto Alentejo" sobre o polémico Posto de Turismo.
António Pita reconhece que o edifício é de facto despropositado, e afirma que «a contestação de quem visita Castelo de Vide é sempre essa». Trata-se de uma concepção «muito moderna, tal como o mobiliário», o que choca com o conjunto e não lhe traz valor, antes o desqualifica.
Por isso «a solução pode passar por vir a ter um espaço – um edifício – para o Posto de Turismo, e com isso solucionava-se o problema», ou seja o “cubo” deixava de ser necessário e podia então ser removido da Praça.
Aliás, já foram também ganhos mais alguns lugares de estacionamento e algum mobiliário urbano também já teve outro destino.
A opção para o arranjo da Praça D. Pedro V sofreu desde o primeiro momento contestação em Castelo de Vide. Na altura da obra vivia-se um período de eleições autárquicas e, talvez por isso, curiosamente, as reacções tenham sido mais moderadas, mas a contestação pela opção nunca deixou de se sentir.
O ex-presidente da Câmara responsável pela escolha do projecto, Joaquim Pinto Canário, não tem dúvida em que a opção não foi pelo melhor projecto mas «pelo projecto mais barato». Não há dúvida de que às vezes o barato sai caro. © M. Isaac/NCV
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