29 de agosto de 2007

Todos contra a ideia infeliz
da ribeira que não existe

Seis povoenses responderam ao desafio do jornal “Alto Alentejo" para se pronunciarem sobre a rampa da Igreja de Póvoa e Meadas.
As pessoas deram a cara e o nome na edição de 22 de Agosto do Semanário, na secção "Conversas de Rua".
O António Belo, de 78 anos, refere que "está muito mal por que não temos aqui nenhum rio para termos a ponte".
O Carlos Barreiros, de 62 anos, defende que a estrutura deveria estar encostada à Igreja. Assim como está desfigura o templo. "Isto não é nenhuma ribeira", remata.
Nos seus 68 anos Carlos Rolo diz que a rampa não mais é do que "um pontal de não tínhamos necessidade".
A Maria Grosso, de 50 anos, sublinha que a rampa representa um risco potencial para quedas de crianças que ali possam ir brincar. E depois no local não passa uma ribeira...
A Maria Borges, de 38 anos de idade, defende que ficou chocada com aquela ideia infeliz.
Por último a Josefa Oliveira, de 65 anos, diz não gostar e que a rampa não vai de encontro ao que se pretendia.
Seis opiniões e seis cartões bem vermelhos à excomungada rampa. E não é demais sublinhar o facto destas pessoas não terem tido medo de dar a cara pela sua opinião, ao contrário de certos politiqueiros da vila que pura e simplesmente ficaram incomunicáveis para não falarem do assunto.
Por outro lado, noutra notícia do mesmo semanário, o nisense José Maria Melato diz que o "projecto final da rampa é bonito" e que no entanto "não gosta da Igreja".
Também é referido que algumas (poucas) pessoas se recusaram comentar. E logo alguém disse ao jornalista que "não vale a pena perguntar a quem é funcionário da Câmara que não responde". © JRR/NCV

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