Nasceu em Póvoa e Meadas, concelho de Castelo de Vide, a 5 de Junho de 1887, filho de Custódio José Nunes, comerciante e de Joana Isabel Godinho Nunes.Estudou no Seminário de Portalegre e frequentou o curso de Electrotecnia no Instituto Industrial e Comercial do Porto. Foi depois para Coimbra, onde começou a trabalhar nos CTT. Foi o chefe da secção e Electrotecnia de Braga e de Portalegre.
Incorporado no Regimento de Artilharia de Montanha durante a Grande Guerra, terminado o confliot foi para França, onde tirou o curso de engenharia em Toulouse, e depois fixou-se em Lisboa. Dedicou-se então aos empreendimentos e«hidroeléctricos, fundando em 1925 a HidroEléctrica do Alto Alentejo.
Em 1927 começou a funcionar a central de Póvoa e Meadas, sendo depois construías outras barragens: Bruceira (1928), Velada (1935), e Foz (1939). Novos empreendimentos se seguiram: Pracana (1950), Belver (1951). Em 1957 foram apresentados os projectos das barragens de Alvito, Fratel, Chaparral e Erges e a ampliação da de Belver.
Director da Associação Industrial Portuguesa desde 1934, José Custódio Nunes foi um dedicado regionalista. Sócio fundador da Casa do Alentejo teve um papel importante na aquisição da sede da Rua das Portas de Santo Antão e foi seu presidente da Direcção em 1932 a 1934 e em 1937, Presidente do Conselho Fiscal de 1946 a 1952, e Presidente da Assembleia Geral de 1953 até à sua morte em 1961. Iniciado em 28 de Junho de 1909 na Loja Redenção nº 285, do REAA, de Coimbra, com o nome simbólico de “Giordano Bruno”. Atingiu o grau 4º em 24 de Abril de 1911. Regularizado na Loja Montanha nº 214, do REAA, de Lisboa, em 18 de Maio de 1921. Morreu em Lisboa, na freguesia de São Sebastião da Pereira, a 21 de Junho de 1961.
in Fausto Gonçalves, a Vida e a Obra de José Custódio Nunes (O Homem da Hidroeléctrica do Alto Alentejo), Lisboa, Livraria Portugal, 1964; “Alentejanos em destaque: Engº José Custódio Nunes”, Brados do Alentejo, nº 120, 14 de Maio de 1933, p. 1
- Texto extraído de "A Maçonaria no Distrito de Portalegre" - António Ventura
Incorporado no Regimento de Artilharia de Montanha durante a Grande Guerra, terminado o confliot foi para França, onde tirou o curso de engenharia em Toulouse, e depois fixou-se em Lisboa. Dedicou-se então aos empreendimentos e«hidroeléctricos, fundando em 1925 a HidroEléctrica do Alto Alentejo.
Em 1927 começou a funcionar a central de Póvoa e Meadas, sendo depois construías outras barragens: Bruceira (1928), Velada (1935), e Foz (1939). Novos empreendimentos se seguiram: Pracana (1950), Belver (1951). Em 1957 foram apresentados os projectos das barragens de Alvito, Fratel, Chaparral e Erges e a ampliação da de Belver.
Director da Associação Industrial Portuguesa desde 1934, José Custódio Nunes foi um dedicado regionalista. Sócio fundador da Casa do Alentejo teve um papel importante na aquisição da sede da Rua das Portas de Santo Antão e foi seu presidente da Direcção em 1932 a 1934 e em 1937, Presidente do Conselho Fiscal de 1946 a 1952, e Presidente da Assembleia Geral de 1953 até à sua morte em 1961. Iniciado em 28 de Junho de 1909 na Loja Redenção nº 285, do REAA, de Coimbra, com o nome simbólico de “Giordano Bruno”. Atingiu o grau 4º em 24 de Abril de 1911. Regularizado na Loja Montanha nº 214, do REAA, de Lisboa, em 18 de Maio de 1921. Morreu em Lisboa, na freguesia de São Sebastião da Pereira, a 21 de Junho de 1961.
in Fausto Gonçalves, a Vida e a Obra de José Custódio Nunes (O Homem da Hidroeléctrica do Alto Alentejo), Lisboa, Livraria Portugal, 1964; “Alentejanos em destaque: Engº José Custódio Nunes”, Brados do Alentejo, nº 120, 14 de Maio de 1933, p. 1
- Texto extraído de "A Maçonaria no Distrito de Portalegre" - António Ventura
Post de MMendes no Blogue "a corte das areias"
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