“Falar do 25 de Abril de 1974, 35 anos depois, é falar de LIBERDADE. Sim, Liberdade. Sobretudo aquela que procuramos honrar e manter viva. “A que pode ter naturalmente qualquer Homem que se afirme como tal em todas as circunstâncias e que não é um privilégio recebido mas uma virtude intrínseca. A outra, outorgada pela Constituição, é apenas a condição ética indispensável à nossa dignidade de cidadãos.” Miguel Torga.
Não poderíamos deixar de assinalar esta data, até porque temos o privilégio de viver na terra que viu nascer Salgueiro Maia, o Homem que deu cor ao “país cinzento onde nada acontecia”.
Não nos venham acusar de ficar agarrados ao passado, a memórias e a factos que marcaram e mudaram para sempre a vida de qualquer Português. O que acontece é que há análises e afirmações do passado cuja validade, permanência e pertinência, são confirmadas pelas realidades actuais. Enquanto se multiplicam iniciativas para assinalar o 25 de Abril e Castelo de Vide não é excepção, assusta-nos o facto de existirem pessoas com habilidosos disfarces de falsos moralistas, que não respeitam e não dignificam esta data e todos aqueles que, de forma heróica dando a cara ou em silêncio, lutaram e sofreram para que hoje possamos estar aqui a escrever e vocês a ler e a comentar.
Mas a Liberdade não nos é apenas negada por estes mas por todos aqueles que de forma cobarde se escondem no anonimato de Blogues, lançando cidadãos honrados na lama, através de infâmias e calúnias, num abuso indevido da Liberdade conquistada, o que não estava seguramente no horizonte daqueles que a ajudaram a conquistar. A esses chamamos simplesmente “Parasitas” e, perante tal violência, é preciso uma grande força moral, para diariamente
Finalmente, e porque estamos num ano onde irão ter lugar três importantes actos eleitorais, não queríamos deixar de apelar à participação nos mesmos e referenciando Luis Novaes Tito, terminamos dizendo: “Evocar Salgueiro Maia é apelar à participação nos actos eleitorais que aí vêm, é justificar a sua realização, é apelar à resistência e à coragem, ao combate e é fundamentar a ideia de que a democracia se constrói com todos por igual – um ser humano, um voto, independentemente do estado a que as coisas chegaram”.
A Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista,
Cecília de Oliveira
Castelo de Vide, 25 de Abril de 2009
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