9 de abril de 2009

Joaquim Margarido
inspira-se em Alter do Chão

Procurando complementar as impressões recolhidas durante a edição deste ano do Norte Alentejano O'Meeting, Joaquim Margarido esteve na antiga Abelterium, neste início de Abril, a convite da Câmara Municipal de Alter do Chão e do Hotel Convento de Alter.
Para o cronista, "foi uma estadia que teve a ver, sobretudo, com a tentativa de tomar o pulso à vila. Nesse Norte Alentejano, fica-se sempre com a sensação de que 'soube a pouco, mas isso é outra história. Três crónicas já escritas e publicadas, sete outras estão na forja."
Joaquim Margarido refere que "foi importante ir à Coudelaria e ao Palácio do Álamo, a Alter Pedroso e à Cunheira. Mas foi mais importante passear pelo Outeiro ao fim da tarde, ter uma conversa espontânea com o treinador dos miúdos do clube de futebol de Alter, passear pelo Monte Barrão ou comer umas costelinhas na D. Brazelina, na Chança. E sentir o calor do sol junto à Ponte Romana de Vila Formosa, o tapete de flores na Coutada do Arneiro, o baile nupcial dos falcões a caminho de Benavila, a paisagem magnífica da propriedade de Vale Barqueiros ou o pôr-do-sol do miradouro junto à Igreja da Seda."
Por falar em Seda, definida por muitos como "a terra mais fina de Portugal", Margarido recorda "um certo candeeirinho, verdadeiro farol para os amantes da boa mesa e onde se degusta um robalo do outro mundo". E fala ainda duma povoação mais ao norte, a Comenda, já no concelho do Gavião, onde estão algumas das suas raízes, classificando a sua visita de "particularmente emocionante".
Quatro dias ricos de experiências, a valerem, certamente, uma mão cheia de crónicas saborosas. © NCV

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