Foi “com mágoa e após prolongada reflexão” que José António Cebola Roque se demitiu de Vice-Presidente da Secção Local do PSD de Castelo de Vide. A decisão foi tomada “com efeitos imediatos” e transmitida através de carta datada de 31 de Agosto aos órgãos locais do Partido mas com conhecimento simultâneo dos órgãos regionais e nacionais.
Segundo apurou o NCV a Comissão Política continuará a funcionar normalmente e Cebola Roque não deve ser substituído a curto prazo. Contactado pelo NCV, o Presidente da Mesa da Assembleia, António José Chaves Miranda, referiu não ter quaisquer declarações a fazer sobre este assunto.
Recorda-se que Cebola Roque foi vereador do PSD entre 1996 e 2000 – durante o segundo mandato de Joaquim Canário; posteriormente esteve dado como certo na posição de assessor ou adjunto de António Ribeiro mas acabou por exercer as funções de encarregado dos serviços de limpeza a partir de Maio de 2001 e durante dois anos.
Estruturas marginalizadas e ignoradas
Na carta a que o NCV teve acesso referem-se as principais razões que levaram Cebola Roque a tomar esta atitude: “em Castelo de Vide, depois do PSD ter chegado ao poder, as estruturas partidárias locais têm sido absolutamente marginalizadas e ignoradas na condução da expressão pública da vida partidária local”. E, “longe de se alterar, a situação tem vindo antes a agravar-se com o passar do tempo pelo que não me resta outra alternativa senão apresentar a minha demissão”.
Secção Local afastada dos processos de decisão
“Inexplicavelmente, a Secção Local do partido continua a ser sistematicamente mantida afastada dos processos de decisão, por exemplo quanto à formação de listas para concorrer às Eleições Autárquicas” - refere o ex-vereador e funcionário municipal.
“O Presidente da Secção Local continua a participar em reuniões e encontros de trabalho e não dá qualquer conhecimento sobre os participantes, o conteúdo e as decisões aos restantes membros, que acabam por ter conhecimento dos assuntos por pessoas estranhas ao Partido”.
Processo conduzido por terceiros
“O processo é aliás conduzido por terceiros – militantes ou simpatizantes – e muitas vezes os dirigentes locais sabem dele ou pelos jornais ou por informações dispersas obtidas junto da opinião pública local”.
“Não posso nem quero continuar a pactuar com procedimentos e comportamentos tão pouco ortodoxos e democráticos que em meu entender não auguram nada de bom para o PSD no próximo futuro” - remata o ex-dirigente local do PSD, que se mantém como militante que “tem as quotas pagas”, como insiste em referir.
Segundo apurou o NCV a Comissão Política continuará a funcionar normalmente e Cebola Roque não deve ser substituído a curto prazo. Contactado pelo NCV, o Presidente da Mesa da Assembleia, António José Chaves Miranda, referiu não ter quaisquer declarações a fazer sobre este assunto.
Recorda-se que Cebola Roque foi vereador do PSD entre 1996 e 2000 – durante o segundo mandato de Joaquim Canário; posteriormente esteve dado como certo na posição de assessor ou adjunto de António Ribeiro mas acabou por exercer as funções de encarregado dos serviços de limpeza a partir de Maio de 2001 e durante dois anos.
Estruturas marginalizadas e ignoradas
Na carta a que o NCV teve acesso referem-se as principais razões que levaram Cebola Roque a tomar esta atitude: “em Castelo de Vide, depois do PSD ter chegado ao poder, as estruturas partidárias locais têm sido absolutamente marginalizadas e ignoradas na condução da expressão pública da vida partidária local”. E, “longe de se alterar, a situação tem vindo antes a agravar-se com o passar do tempo pelo que não me resta outra alternativa senão apresentar a minha demissão”.
Secção Local afastada dos processos de decisão
“Inexplicavelmente, a Secção Local do partido continua a ser sistematicamente mantida afastada dos processos de decisão, por exemplo quanto à formação de listas para concorrer às Eleições Autárquicas” - refere o ex-vereador e funcionário municipal.
“O Presidente da Secção Local continua a participar em reuniões e encontros de trabalho e não dá qualquer conhecimento sobre os participantes, o conteúdo e as decisões aos restantes membros, que acabam por ter conhecimento dos assuntos por pessoas estranhas ao Partido”.
Processo conduzido por terceiros
“O processo é aliás conduzido por terceiros – militantes ou simpatizantes – e muitas vezes os dirigentes locais sabem dele ou pelos jornais ou por informações dispersas obtidas junto da opinião pública local”.
“Não posso nem quero continuar a pactuar com procedimentos e comportamentos tão pouco ortodoxos e democráticos que em meu entender não auguram nada de bom para o PSD no próximo futuro” - remata o ex-dirigente local do PSD, que se mantém como militante que “tem as quotas pagas”, como insiste em referir.
Os órgãos locais do PSD
Na chamada Mesa da Assembleia, António José Chaves Miranda tem como vice-presidente Francisco Manuel Atanásio Matela e como secretária Ana Bela de Carvalho Heliodoro dos Santos.
Na Comissão Política, o presidente João Manuel Ramiro de Carvalho conta com Acácio Monteiro Trigueiros Lobo como vice-presidente, acompanhado por um segundo vice-presidente, José António Cebola Roque; o tesoureiro é José Manuel Maroco Branco Ramiro de Carvalho e são vogais Abel Soares Vaz, Joaquim Diamantino Ribeiro Grincho, Miguel José Arês Roque e António da Graça Patrício. © NCV
Na chamada Mesa da Assembleia, António José Chaves Miranda tem como vice-presidente Francisco Manuel Atanásio Matela e como secretária Ana Bela de Carvalho Heliodoro dos Santos.
Na Comissão Política, o presidente João Manuel Ramiro de Carvalho conta com Acácio Monteiro Trigueiros Lobo como vice-presidente, acompanhado por um segundo vice-presidente, José António Cebola Roque; o tesoureiro é José Manuel Maroco Branco Ramiro de Carvalho e são vogais Abel Soares Vaz, Joaquim Diamantino Ribeiro Grincho, Miguel José Arês Roque e António da Graça Patrício. © NCV
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