17 de setembro de 2009

“José Frederico Laranjo (1846-1910)”

A propósito da referência no “Tempo” de Costa Teso a Frederico Laranjo, fica o convite para a leitura de dois documentos sobre este Castelovidense. Um deles é o livro de 1996 “José Frederico Laranjo (1846-1910)” da autoria de António Ventura. Uma obra da Colecção Estudos de História Regional, das Edições Colibri.
Na Sinopse pode ler-se que: “a publicação deste livro assinala o 150.º aniversário do nascimento do Doutor José Frederico Laranjo. Nascido em Castelo de Vide em 1846, no seio de uma família humilde, foi catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, deputado, de 1878 a 1898, e Par do Reino desde esta data até à sua morte, em 1910.

Dirigente destacado do Partido Progres-sista, foi autor de diversificada bibliografia, sobretudo no âmbito da sua actividade académica: a Economia Política e o Direito.”
“JOSÉ FREDERICO LARANJO E A TEORIA SOCIAL”
O outro documento pode ser lido
AQUI. Trata-se de um trabalho de 1998 da autoria de João Carlos Graça do GHES - Gabinete de História Económica e Social - do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) da UTL (Universidade Técnica de Lisboa).
No resumo de “JOSÉ FREDERICO LARANJO E A TEORIA SOCIAL” pode ler-se que: “José Frederico Laranjo (1846-1910) foi por muitos anos deputado da Nação pelo partido progressista no parlamento português. Foi depois par do Reino. Foi também docente na faculdade de direito da Universidade de Coimbra, tendo leccionado, entre outras, as cadeiras de Economia Política, Direito Administrativo e Direito Constitucional. Foi autor de obra extensa, relacionada com a sua docência e com a sua actividade política. Qual a influência, no seu pensamento como economista, da escola clássica e da "economia cristã"? Qual a do marxismo e qual a da revolução marginalista? Qual a do historicismo e do organicismo "alemães" e qual a do positivismo "francês"? Que afinidades com as de filósofos sociais portugueses seus contemporâneos serão detectáveis nos escritos deste amigo, discípulo e colega de Oliveira Martins e Emídio Garcia? E a que sistema ou falta dele, a que coerências ou incoerências poderá ter dado origem o cruzamento de tais e tão distintos elementos? A tais questões procurará dar-se resposta neste artigo, onde também, e acima de tudo, será visado o tipo de filosofia social consciente e filosofia social espontânea que uniu, mal ou bem, a obra de Laranjo economista às de Laranjo constitucionalista, Laranjo historiador das ideias económicas em Portugal, Laranjo deputado, Laranjo teorizador da colonização portuguesa, etc. E, bem entendido, à de Laranjo sociólogo”.
© JRR/NCV

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