A Igreja de Santo Amaro em Castelo de Vide recebeu ontem dia 10 de Novembro a visita de um ilustre grupo de personalidades “que se deslocaram da capital a Castelo de Vide para propositadamente conhecerem este singular monumento da nossa rica arquitectura religiosa”, como refere um Comunicado emitido pelo Gabinete de Comunicação e Protocolo da Câmara Municipal, com o título “Igreja de Santo Amaro com uma luz de esperança”.
A comitiva foi liderada pelo castelo-vidense João Filipe Bugalho, que se fez acompanhar entre outros pelo presidente executivo da EDP, António Mexia, pelo presidente do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade), Tito Rosa, e pelo arquitecto Gonçalo Byrne, “que nas apertadas agendas pessoais conseguiram reservar este dia para vir até àquela que chegou a ser considerada por Luis Keil (Inventário Artístico de Portugal) como a jóia do barroco alentejano”.
Centro de Interpretação da Ecologia do
Fogo
“A
comitiva foi recebida pelos presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de
Castelo de Vide, António Ribeiro e António Pita, respectivamente, e,
naturalmente, pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Soares, que
lhes apresentaram os seus argumentos com vista a estabelecer-se uma eventual
parceria que permita desenvolver a ideia da criação de um Centro de
Interpretação da Ecologia do Fogo”.
“Recorda-se que a ideia nasceu há vários anos atrás tendo
sido transposta para o documento da Agenda 21 e, desde então, sob o forte
empenhamento do pintor-agrónomo João Filipe Bugalho, apresentada e discutida
junto das duas últimas presidências do ICNB, havendo já uma memória descritiva
dos conteúdos e do modelo de funcionamento do projecto que se pretende inovador
e singular, e, ainda, determinante para resolver o estado da acelerada
degradação em que a Igreja e o convento se encontram”.
“Na
expectativa destes ilustres visitantes não se resignarem à máxima (advogada
pelos responsáveis que tutelam o património construído português) "de que nem
todo o património do presente se poderá perpetuar para as futuras gerações", e,
tendo fé na boa influência do monge beneditino padroeiro dos viajantes e
caminheiros, talvez hoje se faça luz na imensa escuridão que envolve este valor
fundamental do património arquitectónico religioso regional” - sublinha a mesma
nota de imprensa do GCP. ©
NCV
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