11 de novembro de 2010

Presidentes da EDP e do ICNB e Gonçalo Byrne
visitaram ontem a Igreja de Santo Amaro

A Igreja de Santo Amaro em Castelo de Vide recebeu ontem dia 10 de Novembro a visita de um ilustre grupo de personalidades “que se deslocaram da capital a Castelo de Vide para propositadamente conhecerem este singular monumento da nossa rica arquitectura religiosa”, como refere um Comunicado emitido pelo Gabinete de Comunicação e Protocolo da Câmara Municipal, com o título “Igreja de Santo Amaro com uma luz de esperança”.

A comitiva foi liderada pelo castelo-vidense João Filipe Bugalho, que se fez acompanhar entre outros pelo presidente executivo da EDP, António Mexia, pelo presidente do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade), Tito Rosa, e pelo arquitecto Gonçalo Byrne, “que nas apertadas agendas pessoais conseguiram reservar este dia para vir até àquela que chegou a ser considerada por Luis Keil (Inventário Artístico de Portugal) como a jóia do barroco alentejano”.

Centro de Interpretação da Ecologia do Fogo
“A comitiva foi recebida pelos presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Ribeiro e António Pita, respectivamente, e, naturalmente, pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Soares, que lhes apresentaram os seus argumentos com vista a estabelecer-se uma eventual parceria que permita desenvolver a ideia da criação de um Centro de Interpretação da Ecologia do Fogo”.
“Recorda-se que a ideia nasceu há vários anos atrás tendo sido transposta para o documento da Agenda 21 e, desde então, sob o forte empenhamento do pintor-agrónomo João Filipe Bugalho, apresentada e discutida junto das duas últimas presidências do ICNB, havendo já uma memória descritiva dos conteúdos e do modelo de funcionamento do projecto que se pretende inovador e singular, e, ainda, determinante para resolver o estado da acelerada degradação em que a Igreja e o convento se encontram”.
“Na expectativa destes ilustres visitantes não se resignarem à máxima (advogada pelos responsáveis que tutelam o património construído português) "de que nem todo o património do presente se poderá perpetuar para as futuras gerações", e, tendo fé na boa influência do monge beneditino padroeiro dos viajantes e caminheiros, talvez hoje se faça luz na imensa escuridão que envolve este valor fundamental do património arquitectónico religioso regional” - sublinha a mesma nota de imprensa do GCP. © NCV

Sem comentários: