Violenta “tromba de água” em Póvoa e Meadas provocou grandes inundações e avultados estragos materiais

Depois de intensas e contínuas chuvadas, uma verdadeira “tromba de água” caiu ao início da madrugada (entre a meia-noite e a uma hora) sobre a zona de Póvoa e Meadas e provocou uma grande inundação do ribeiro que saiu do seu leito normal e provocu avultados danos materiais em cerca de 17 habitações, onde nalguns casos o nível das águas chegou a atingir mais de um metro de altura.

A zona afectada foiprincipalmente a do Largo de Santa Margarida e da zona da Rua do Mecado, que terá ficado muito destruída, tal comno diversas condutas de água e de esgotos.

A padaria local do senhor José Rabaça viu-se igualmente impedida de fabricar o pão que habitualmente fornece à população de Póvoa e Meadas.

Acorreram os Bombeiros de Castelo de Vide que deslocaram progressivamente para o local 17 homens e 4 viaturas de intervenção. No local estiveram ainda elementos da GNR, para além do 2º comandante do CDOS distrital, o catelovidense Rui Conchinha, e do próprio Governador Civil de Portalegre.

A acompanhar o Presidente e os membros do Executivo da Junta de Freguesia estiveram ainda António Ribeiro, António Pita e Daniel Carreiras da Silva.

Os soldados da paz regressaram ao quartel cerca das quatro e meia da manhã, hora a partir da qual ainda se mantinham em os trabalhos de bombagem de águas.

No início da manhã começaram os trabalhos de limpeza a cargo dos serviços da Cãmara Municipal de Castelo de Vide e dos Sapadores Florestais, que ainda decorriam a meio desta manhã. Entretanto, o levantamento dos prejuízos está a ser efectuado pelo Engº João Luis Dona, do Gabinete Florestal da Câmara Municipal. Os responsáveis esperam dispor de dados mais concretos até ao final do dia de hoje.  
O NCV continua a acompanhar o evoluir da situação e publicará mais notícias detalhadas se e quando as houver. © NCV

IMAGEM: pintura de cavalete de Mestre Martins Barata retratando o Ribeiro da Póvoa no início do sec. XX