Reunida
recentemente, a Comissão Política Distrital de Portalegre do PSD,
deliberou “manifestar a sua mais profunda preocupação com o
tratamento que o actual Governo do Partido Socialista está a aplicar
aos alunos bolseiros, mormente, os do Ensino Superior”.
“De
facto, fruto de uma errática política de educação, coroada com a
habitual insensibilidade no campo dos apoios sociais e preocupada,
exclusivamente, com as reduções orçamentais em virtude de uma
panóplia de asneiras cometidas no domínio da gestão dos dinheiros
públicos, as famílias, e em particular os Estudantes, vêem-se
agora a braços com a perda das bolsas de estudo que, não raras
vezes, constituem a única base de suporte para a manutenção e
progresso dos estudos”.
“Ao
aplicar ao cálculo para atribuição das bolsas de estudo, o
indexante dos apoios sociais da Segurança Social, na segunda metade
do ano passado e alterando por completo as rubricas que entravam no
cálculo, tal como o peso de cada membro da família ou o deixar de
contar com outras (despesas), a capitação alterou drasticamente e o
social ficou na gaveta, com claros prejuízos para as famílias”.
“Não
se compreende como um Governo que apregoou a “paixão” pela
Educação (para melhor qualificar os seus jovens como forma de
alavancar o futuro desenvolvimento e investimento) e que afirmou
repetidamente que nem um só aluno deixaria de estudar por falta de
recursos financeiros, faça uma reforma da atribuição de bolsas de
estudo em que cerca de 25% dos alunos ficaram sem direito a bolsa e
cerca de 30% a viram diminuída, levando jovens a ter de deixar de
estudar e/ou famílias com dificuldades acrescidas para habilitar os
filhos com qualificações mais adequadas aos tempos que correm”.
“Existem
inúmeros relatos de situações desesperadas de estudantes que até
para comer têm dificuldades, quanto mais para suportar as restantes
despesas”.
“Mas
o Governo esqueceu-os, como tem esquecido Portugal, e em particular o
nosso Distrito
Somos
pelo rigor e transparência na atribuição dos apoios sociais, mas
não a qualquer preço, muito menos alterando as regras que presidem
à atribuição de apoios, a meio do percurso universitário dos
jovens estudantes, colocando estes numa posição de absoluta
fragilidade, e subtraindo à Educação, o princípio« fundamental a
igualdade e paridade”. © NCV
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