No
âmbito da Campanha pelo Emprego, o Bloco de Esquerda de Portalegre
reuniu com o representante da Cáritas Diocesana, Elicídio Bilé
para, em
conjunto, procederem a uma reflexão sobre as causas da
pobreza no distrito e as
soluções possíveis.
“É
urgente que a sociedade civil portalegrense denuncie e dê
visibilidade à
crescente pobreza encapotada, ao desemprego, às
injustiças como forma de
dar o primeiro passo para atacar o
problema” - propugna o Bloco de Esquerda, que diz “continuará a
dar prioridade
política à denúncia de todas estas situações e
reafirma a sua predisposição em
encontrar soluções para as
contornar”.
De
acordo com o comunicado emitido, “deste encontro resultou uma
análise sobre a situação actual e qual a
estratégia a
desenvolver para inverter o cenário complicado em que nos
encontramos”. “Os problemas, as origens e as consequências são
do
conhecimento de quem, como a Cáritas, luta por garantir a
dignidade do ser
humano. É, por isso, importante que as diferentes
ideologias não sirvam de
obstáculo a uma união de esforços, mas
que contribuam num único sentido
que é lutar, para que este
distrito não morra de vez”.
“A
realidade diz-nos que a pobreza aumentou cerca de 40%, os problemas
da
interioridade acentuam-se e a crise económica tem mais impacto
onde a
estrutura social já era frágil. Os Gabinetes de crise, os
observatórios sociais
entre outros, só podem ter eficácia se a
cooperação entre instituições existir
no terreno e houver
vontade política de apoiar os mais necessitados”.
Neste
seu comunicado, o bloco de Esquerda salienta o facto de “a Cáritas
desenvolver a sua actividade com apoio de
voluntários e de aplicar
critérios de apoio social que visam garantir justiça e
equidade,
promovendo as pessoas na sua área humana potenciando as suas
qualidades. Estes critérios deverão ser extensíveis a outras
organizações e o
aproveitamento do património humano deve ser
acompanhado pelo cabal
aproveitamento do nosso património físico e
cultural”.
© NCV
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