11 de abril de 2011

Bloco de Esquerda reuniu com Cáritas Diocesana : pobreza aumentou cerca de 40% no distrito


No âmbito da Campanha pelo Emprego, o Bloco de Esquerda de Portalegre reuniu com o representante da Cáritas Diocesana, Elicídio Bilé para, em conjunto, procederem a uma reflexão sobre as causas da pobreza no distrito e as soluções possíveis.
É urgente que a sociedade civil portalegrense denuncie e dê visibilidade à crescente pobreza encapotada, ao desemprego, às injustiças como forma de dar o primeiro passo para atacar o problema” - propugna o Bloco de Esquerda, que diz “continuará a dar prioridade política à denúncia de todas estas situações e reafirma a sua predisposição em encontrar soluções para as contornar”.
De acordo com o comunicado emitido, “deste encontro resultou uma análise sobre a situação actual e qual a estratégia a desenvolver para inverter o cenário complicado em que nos encontramos”. “Os problemas, as origens e as consequências são do conhecimento de quem, como a Cáritas, luta por garantir a dignidade do ser humano. É, por isso, importante que as diferentes ideologias não sirvam de obstáculo a uma união de esforços, mas que contribuam num único sentido que é lutar, para que este distrito não morra de vez”.
A realidade diz-nos que a pobreza aumentou cerca de 40%, os problemas da interioridade acentuam-se e a crise económica tem mais impacto onde a estrutura social já era frágil. Os Gabinetes de crise, os observatórios sociais entre outros, só podem ter eficácia se a cooperação entre instituições existir no terreno e houver vontade política de apoiar os mais necessitados”.
Neste seu comunicado, o bloco de Esquerda salienta o facto de “a Cáritas desenvolver a sua actividade com apoio de voluntários e de aplicar critérios de apoio social que visam garantir justiça e equidade, promovendo as pessoas na sua área humana potenciando as suas qualidades. Estes critérios deverão ser extensíveis a outras organizações e o aproveitamento do património humano deve ser acompanhado pelo cabal aproveitamento do nosso património físico e cultural”. © NCV

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