António
José Seguro considera que renovar o Partido Socialista e reformar
Portugal são duas grandes prioridades. Em debates promovidos com
militantes no Alentejo, onde esteve no dia 10 de Julho em Portalegre
e Beja, o candidato à liderança do PS falou «numa grande mudança
a fazer no interior do partido, induzindo uma cultura de participação
de todos os militantes». E deu um exemplo: “os órgãos nacionais
do PS passarão a reunir em várias regiões do país e não apenas
em Lisboa. Utilizaremos um critério político para a escolha dos
locais de reunião, em articulação com as respectivas federações,
com o PS/Açores, com o PS/Madeira e concelhias. Porque um PS
mobilizado tem que contar com os militantes e com os seus órgãos
representativos”, clarificou.
Para
António José Seguro, há que promover «uma liderança colegial,
capaz de ouvir para depois decidir, daí ser meu objectivo fomentar o
pluralismo no debate e a unidade na acção, dar voz a cada um dos
militantes e mobilizá-los para que possam dar o seu contributo
político porque a riqueza do PS está nos seus militantes e
simpatizantes. A diferença de opiniões soma e fortalece o PS»,
esclareceu.
O candidato lembrou
ainda que “o novo ciclo está virado para o futuro, sem que
deixemos de aprender com os erros do passado, no sentido de
revitalizar o PS com base numa plataforma alargada para a construção
da alternativa política”.
Se
para o partido defende a renovação, para Portugal, António José
Seguro pretende introduzir uma agenda reformista. «Necessitamos de
um Estado forte, eficaz e moderno, com novas formas de organização,
sem nunca perder as suas funções sociais», explicou.
Em
relação à Europa, o candidato mostrou-se descontente com a actual
realidade. «A Europa nasceu como um projecto de solidariedade e de
coesão social e territorial. E não e isso que temos hoje, mas sim
cada Estado a tratar a tratar de si», disse, acrescentando que urge
«um Governo europeu económico e político com resposta para os
desafios que se colocam”. ©
NCV
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