Realiza-se hoje, dia 10 de Agosto, como manda a tradição, a tradicional Feira de São Lourenço em Castelo de Vide.
Tal como em edições anteriores, não se espera mais do que ummercado “fraco” quer em termos do número de tendeiros/vendedores presentes quer da afluência de compradores.
Por isso, a Câmara Municipal de Castelo de Vide decidiu que não se realizará o mercado da próxima sexta-feira dia 12 de Agosot, abrindo no entanto, e como habitual, o mercado municipal neste dia.
A Feira de São Lourenço tem vindo a decair de ano para ano, tal como acontece com a Feira de Santo Amaro (dia 15 de Janeiro), que este ano já nem foi incluída no Plano Anual de Feiras e Mercados, e ainda com a Feira de Ramos (no Domingo de Ramos).
Em Castelo de Vide, o chamado mercado franco continua a ser realizado na última sexta-feira de cada mês e os mercados semanais sempre à sexta-feira; o plano indica ainda que “nos meses com cinco semanas também haverá mercado semanal na quarta sexta-feira do mês”.
Em Póvoa e Meadas os mercados realizam-se às quartas-feiras e aos Domingos.
Como Feiras Anuais o Plano apresenta apenas duas: a Feira dos Ramos, no Domingo anterior ao Domingo de Páscoa (este ano a 17 de Abril) e a Feira de São Lourenço no dia 10 de Agosto (quarta-feira).
De referir que o mercado semanal anterior a uma feira annual não é realizado e que o posterior só é realizado se existir um período de 5 dias seguidos inclusive a separar os dois”.
As Feiras e Mercados na sede do concelho continuam a realizar-se no Parque de Mercados e Feiras e em Póvoa e Meadas na Rua do Mercado.
A história de Lourenço de Huesca
São
Lourenço ou Lourenço de Huesca nasceu em Huesca ou em Valência
(Espanha) cerca do ano 225 e faleceu em Roma a 10 de Agosto de 258.
Foi um mártir
católico e um
dos sete primeiros diáconos
(guardiões do
património) da Igreja Católica em Roma.
É
comemorado no dia 10 de Agosto e existem muitas igrejas que lhe são
dedicadas. A sua representação estatuária apresenta quase sempre
uma grelha (o instrumento que lhe causou a morte) e uma Bíblia nas
suas mãos.
O
cargo de diácono era de grande responsabilidade, pois consistia no
cuidado dos bens da Igreja e a distribuição de esmolas aos pobres.
No ano 257, o imperador
romano
Valeriano
I decretou
a perseguição
aos cristãos e,
ao ano seguinte, foi detido e decapitado o Papa
Sisto II.
Quando
o Papa São Sisto se dirigia ao local da execução, São Lourenço
estava junto dele. Após a execução do Papa, o imperador ameaçou a
Igreja para entregar as suas riquezas no prazo de 3 dias. Passados
três dias, São Lourenço levou as pessoas que foram auxiliadas pela
Igreja e os fiéis cristãos diante do imperador e disse-lhe: "estes
são o património (riquezas) da Igreja". O imperador, furioso e
indignado, mandou prendê-lo, e ser queimado vivo sobre um braseiro
ardente, por cima de uma grelha. A tradição católica diz que o
santo conservou seu bom humor mesmo enquanto era executado, dizendo
aos que o queimavam: "podem-me virar agora, pois este lado já
está bem assado".
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