O Comando Territorial
de Portalegre da GNR anunciou ter reforçado o policiamento aos campos, com particular
incidência para a área de olival onde decorra a campanha da apanha da azeitona no
período compreendido entre 7 de Novembro e até 15 de Janeiro, período que poderá
“ser ajustado em função da evolução da campanha”.
Paralelamente, serão
realizadas acções extraordinárias de fiscalização (Operações STOP) nas vias de
acesso aos lagares de azeite, nos locais de recolha e armazenamento, e ainda
nos pontos de passagem de fronteira, a fim de controlar e verificar a
circulação de azeitona, a documentação inerente ao seu transporte e
proveniência, com vista a prevenir e reprimir, se for caso disso, o furto deste
produto agrícola.
Todas as valências e meios operacionais
O Comando Territorial
de Portalegre da GNR irá empregar na Operação todas as suas valências e meios
operacionais, destacando-se uma intensiva aplicação de motos TT e patrulhas de
cavalaria do dispositivo territorial, bem como militares afectos às estruturas
de investigação criminal e protecção da natureza. “Quando se justificar irão
ser utilizados os meios do Destacamento de Intervenção”.
Por outro lado, “será
intensificada a cooperação com a “Guardia Civil” de Espanha para agilizar a
troca de informações relativa à Operação”.
“É extremamente
importante o reforço da colaboração entre a Guarda e todos os agricultores,
sendo decisivo para o sucesso da Operação o exercício de acções de
sensibilização e esclarecimento, bem com a oportuna troca de informação entre
todos os interessados”, refere ainda o comunicado da GNR.
Os fundamentos da operação
“O Distrito de
Portalegre caracteriza-se por ser uma região agrícola por excelência, em que, entre
outras, tem grande expressão a olivicultura e seus derivados, principalmente a
produção de azeite”.
“Geralmente desde
inícios de Novembro até finais de Janeiro, nas explorações agrícolas executa-se
a campanha da apanha da azeitona, sua preparação e transformação em lagares”.
“Nas campanhas
anteriores verificaram-se alguns crimes de furto que tiveram como objecto este
fruto, ocorrendo os mesmos, normalmente, ainda em árvore ou após a colheita e
antes da entrega da azeitona nos lagares”.
“Pela expressão que
este tipo de criminalidade assume, a mesma apresenta um impacto negativo para
os proprietários das explorações e, consequentemente, para a sua economia mas
também da região e, até, do País”.
“À GNR compete, no
quadro das suas atribuições e competências, prevenir e também combater este
fenómeno, contribuindo, assim, para uma melhor e maior segurança do denominado
mundo rural”, refere o comunicado distribuído. © NCV
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