14 de novembro de 2011

Comando Territorial de Portalegre da GNR
lança Operação OLIVA até Janeiro de 2012


O Comando Territorial de Portalegre da GNR anunciou ter reforçado o policiamento aos campos, com particular incidência para a área de olival onde decorra a campanha da apanha da azeitona no período compreendido entre 7 de Novembro e até 15 de Janeiro, período que poderá “ser ajustado em função da evolução da campanha”.
Paralelamente, serão realizadas acções extraordinárias de fiscalização (Operações STOP) nas vias de acesso aos lagares de azeite, nos locais de recolha e armazenamento, e ainda nos pontos de passagem de fronteira, a fim de controlar e verificar a circulação de azeitona, a documentação inerente ao seu transporte e proveniência, com vista a prevenir e reprimir, se for caso disso, o furto deste produto agrícola.
Todas as valências e meios operacionais
O Comando Territorial de Portalegre da GNR irá empregar na Operação todas as suas valências e meios operacionais, destacando-se uma intensiva aplicação de motos TT e patrulhas de cavalaria do dispositivo territorial, bem como militares afectos às estruturas de investigação criminal e protecção da natureza. “Quando se justificar irão ser utilizados os meios do Destacamento de Intervenção”.
Por outro lado, “será intensificada a cooperação com a “Guardia Civil” de Espanha para agilizar a troca de informações relativa à Operação”.
“É extremamente importante o reforço da colaboração entre a Guarda e todos os agricultores, sendo decisivo para o sucesso da Operação o exercício de acções de sensibilização e esclarecimento, bem com a oportuna troca de informação entre todos os interessados”, refere ainda o comunicado da GNR.
Os fundamentos da operação
“O Distrito de Portalegre caracteriza-se por ser uma região agrícola por excelência, em que, entre outras, tem grande expressão a olivicultura e seus derivados, principalmente a produção de azeite”.
“Geralmente desde inícios de Novembro até finais de Janeiro, nas explorações agrícolas executa-se a campanha da apanha da azeitona, sua preparação e transformação em lagares”.
“Nas campanhas anteriores verificaram-se alguns crimes de furto que tiveram como objecto este fruto, ocorrendo os mesmos, normalmente, ainda em árvore ou após a colheita e antes da entrega da azeitona nos lagares”.
“Pela expressão que este tipo de criminalidade assume, a mesma apresenta um impacto negativo para os proprietários das explorações e, consequentemente, para a sua economia mas também da região e, até, do País”.
“À GNR compete, no quadro das suas atribuições e competências, prevenir e também combater este fenómeno, contribuindo, assim, para uma melhor e maior segurança do denominado mundo rural”, refere o comunicado distribuído. © NCV

Sem comentários: