No
passado dia 31 de maio decorreu o último debate do ciclo de debates
promovidos no âmbito da Plataforma Alto Alentejo XXI denominado
“Desenvolvimento Económico e Social e Criação de Emprego”, no
Auditório Dr. Francisco Tomatas, da Escola Superior de Tecnologia e
Gestão, em Portalegre. O debate contou com a presença de 90
participantes entre autarcas, empresários e população em geral.
Depois
da sessão de abertura, que contou com intervenções do
Vice-Presidente do IPP, Albano Silva e do Presidente da CIMAA,
Armando Varela, foi exibido um filme de diagnóstico e situação do
desenvolvimento económico e social no Alto Alentejo, introdutório
do debate e das intervenções que se seguiram.
Miguel
Serafim começou por fazer uma contextualização do Alto Alentejo em
termos de indicadores económicos e sociais e afirmou que “Não há
um Alentejo, há vários Alentejos e o Alto Alentejo é um deles com
as suas especificidades”, afirma também que “É necessário uma
especialização inteligente e que o desafio é encontrar os focos de
investimento”. Para terminar a sua primeira intervenção
questionou os presentes perguntando “Onde está o potencial da
região?”.
O
perito da União Europeia, Ricardo Ferreira, fez uma apresentação
sobre as estratégias de investigação e inovação para a
especialização inteligente onde disse que “ou existe estratégia
ou não há dinheiro FEDER”. No desenvolvimento deste conceito, que
não é novo mas constitui um aperfeiçoamento e uma atualização da
metodologia existente para a programação dos Fundos Estruturais,
apontou a necessidade de que as regiões identifiquem as
potencialidades endógenas e de excelência e definam as estratégias
adequadas, tendo presente o papel primordial das empresas no
desenvolvimento da economia.
António Costa Dieb, presidente da CCDR-A, afirmou que “Não podemos pensar que estamos a perder população, temos de pensar no que fazer para a população vir para cá” -- e isso só se consegue com a criação de emprego – “as pessoas só vêm, se tiverem onde arranjar emprego, e não apenas porque há boas estradas ou bom ambiente”. As infraestruturas, não estando todas feitas, mas existindo já muitas, que é preciso rentabilizar e utilizar, pelo que, quanto a novas, só deverão ser feitas as que sejam necessárias ao investimento produtivo e gerador de postos de trabalho.
António Costa Dieb, presidente da CCDR-A, afirmou que “Não podemos pensar que estamos a perder população, temos de pensar no que fazer para a população vir para cá” -- e isso só se consegue com a criação de emprego – “as pessoas só vêm, se tiverem onde arranjar emprego, e não apenas porque há boas estradas ou bom ambiente”. As infraestruturas, não estando todas feitas, mas existindo já muitas, que é preciso rentabilizar e utilizar, pelo que, quanto a novas, só deverão ser feitas as que sejam necessárias ao investimento produtivo e gerador de postos de trabalho.
Depois
de muitas outras intervenções por parte dos convidados -
representantes da sociedade civil, do tecido empresarial, de
instituições públicas e privadas da região - e do público
presente, o presidente da CIMAA, Armando Varela, encerrou o debate,
agradeceu as participações e colaborações recebidas, e
congratulou-se com os contributos que ali foi possível reunir com
vista à definição de uma estratégia de desenvolvimento para o
Alto Alentejo. ©
NCV
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