6 de junho de 2012

Plataforma Alto Alentejo XXI
debateu desenvolvimento económico e social
e criação de emprego no Alto Alentejo


No passado dia 31 de maio decorreu o último debate do ciclo de debates promovidos no âmbito da Plataforma Alto Alentejo XXI denominado “Desenvolvimento Económico e Social e Criação de Emprego”, no Auditório Dr. Francisco Tomatas, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Portalegre. O debate contou com a presença de 90 participantes entre autarcas, empresários e população em geral.
Depois da sessão de abertura, que contou com intervenções do Vice-Presidente do IPP, Albano Silva e do Presidente da CIMAA, Armando Varela, foi exibido um filme de diagnóstico e situação do desenvolvimento económico e social no Alto Alentejo, introdutório do debate e das intervenções que se seguiram.
Miguel Serafim começou por fazer uma contextualização do Alto Alentejo em termos de indicadores económicos e sociais e afirmou que “Não há um Alentejo, há vários Alentejos e o Alto Alentejo é um deles com as suas especificidades”, afirma também que “É necessário uma especialização inteligente e que o desafio é encontrar os focos de investimento”. Para terminar a sua primeira intervenção questionou os presentes perguntando “Onde está o potencial da região?”.
O perito da União Europeia, Ricardo Ferreira, fez uma apresentação sobre as estratégias de investigação e inovação para a especialização inteligente onde disse que “ou existe estratégia ou não há dinheiro FEDER”. No desenvolvimento deste conceito, que não é novo mas constitui um aperfeiçoamento e uma atualização da metodologia existente para a programação dos Fundos Estruturais, apontou a necessidade de que as regiões identifiquem as potencialidades endógenas e de excelência e definam as estratégias adequadas, tendo presente o papel primordial das empresas no desenvolvimento da economia.
António Costa Dieb, presidente da CCDR-A, afirmou que “Não podemos pensar que estamos a perder população, temos de pensar no que fazer para a população vir para cá” -- e isso só se consegue com a criação de emprego – “as pessoas só vêm, se tiverem onde arranjar emprego, e não apenas porque há boas estradas ou bom ambiente”. As infraestruturas, não estando todas feitas, mas existindo já muitas, que é preciso rentabilizar e utilizar, pelo que, quanto a novas, só deverão ser feitas as que sejam necessárias ao investimento produtivo e gerador de postos de trabalho.
Depois de muitas outras intervenções por parte dos convidados - representantes da sociedade civil, do tecido empresarial, de instituições públicas e privadas da região - e do público presente, o presidente da CIMAA, Armando Varela, encerrou o debate, agradeceu as participações e colaborações recebidas, e congratulou-se com os contributos que ali foi possível reunir com vista à definição de uma estratégia de desenvolvimento para o Alto Alentejo. © NCV


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