18 de abril de 2013

A Direcção da Rede de Judiarias de Portugal
e a nova lei da nacionalidade



Justiça para os judeus sefarditas

Maria de Belém Roseira, presidente do Partido Socialista, apresenta Projecto de Lei que visa atribuir a nacionalidade portuguesa aos descendentes dos judeus sefarditas outrora forçados a abandonar Portugal, o que então foi sentido como uma "segunda expulsão de Jerusalém".
(Canal Parlamento)
A Direcção da Rede de Judiarias de Portugal, constituída pelos presidentes das Câmaras Municipais de Castelo de Vide (que preside), Trancoso e Torres Vedras e ainda pelo presidente da Turismo Serra da Estrela, emitiu um comunicado sobre a nova lei da nacionalidade aprovada por unanimidade que permite que descendentes de judeus portugueses possam a partir de agora solicitar e obter a nacionalidade portuguesa.
A Rede de Judiarias de Portugal, que esteve presente no Parlamento, agradeceu igualmente “a todos os parlamentares que, de todos os partidos ( PSD,PS,CDS/PP,PCP,BE e PEV), votaram com a unanimidade referida, esta decisão histórica. Agradece também a presença simbólica no debate do dia 11 do Sr. Embaixador de Espanha em Lisboa, D. Eduardo Junco”.
Foi na última sexta-feira aprovado por unanimidade na Assembleia da República o Projecto de Lei nº 373 que altera a Lei da Nacionalidade e que permitirá aos descendentes de judeus sefarditas portugueses, outrora obrigados a abandonar Portugal, pedir a nacionalidade
portuguesa”.
O projecto foi apresentado pela Deputada Maria de Belém Roseira (Presidente do Partido Socialista) o que só reforça o significado dado à iniciativa”.
Justiça legal, moral e ética” ao decreto de D. Manuel I
Portugal faz assim justiça legal, moral e ética ao Decreto de D. Manuel I, que a partir de Dezembro de 1496 permitiu a expulsão e a perseguição de cidadãos portugueses praticantes da religião judaica”.
Depois de 500 anos e após o pedido de desculpas formal feito em 1989 (Castelo de Vide ) pelo então Presidente da República Mário Soares, encerra-se um processo  que tantas consequências negativas trouxe ao país”.
O Projecto contou  com a discussão global em plenário no dia 11 de Abril e aprovação no dia 12, data que ficará agora registada na História de Portugal”. © NCV

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