Justiça para os judeus sefarditas
Maria
de Belém Roseira, presidente do Partido Socialista, apresenta
Projecto de Lei que visa atribuir a nacionalidade portuguesa aos
descendentes dos judeus sefarditas outrora forçados a abandonar
Portugal, o que então foi sentido como uma "segunda expulsão
de Jerusalém".
(Canal
Parlamento)
A
Direcção da Rede de Judiarias de Portugal, constituída pelos
presidentes das Câmaras Municipais de Castelo de Vide (que preside),
Trancoso e Torres Vedras e ainda pelo presidente da Turismo Serra da
Estrela, emitiu um comunicado sobre a nova lei da nacionalidade
aprovada por unanimidade que permite que descendentes de
judeus
portugueses possam a partir de agora solicitar e obter a
nacionalidade portuguesa.
A
Rede de Judiarias de Portugal, que esteve presente no Parlamento,
agradeceu igualmente “a todos os parlamentares que, de todos os
partidos ( PSD,PS,CDS/PP,PCP,BE e PEV), votaram com a unanimidade
referida,
esta decisão histórica. Agradece também a presença simbólica
no
debate do dia 11 do Sr. Embaixador de Espanha em Lisboa, D. Eduardo
Junco”.
“Foi
na última sexta-feira aprovado por unanimidade na Assembleia da
República
o Projecto de Lei nº 373 que altera a Lei da Nacionalidade e
que
permitirá aos descendentes de judeus sefarditas portugueses,
outrora
obrigados a abandonar Portugal, pedir a nacionalidade
portuguesa”.
“O projecto foi apresentado pela Deputada Maria de Belém Roseira (Presidente do Partido Socialista) o que só reforça o significado dado à iniciativa”.
portuguesa”.
“O projecto foi apresentado pela Deputada Maria de Belém Roseira (Presidente do Partido Socialista) o que só reforça o significado dado à iniciativa”.
“Justiça
legal, moral e ética” ao decreto de D.
Manuel
I
“Portugal
faz assim justiça legal, moral e ética ao Decreto de D.
Manuel
I, que a partir de Dezembro de 1496 permitiu a expulsão e a
perseguição
de cidadãos portugueses praticantes da religião judaica”.
“Depois
de 500 anos e após o pedido de desculpas formal feito em 1989
(Castelo de Vide ) pelo então Presidente da República Mário
Soares,
encerra-se
um processo que tantas consequências negativas trouxe ao
país”.
“O
Projecto contou com a discussão global em plenário no dia 11
de
Abril
e aprovação no dia 12, data que ficará agora registada na
História
de Portugal”. © NCV

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