18 de junho de 2013

Fronteira recria Batalha de Atoleiros
no próximo fim-de-semana (21 a 23 de Junho)

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A vila de Fronteira será palco, nos próximos dias 21, 22 e 23 de Junho, da Recriação Histórica da Batalha de Atoleiros. A iniciativa permitirá assistir in loco à retumbante vitória de Portugal sobre Castela, em 1384, sem qualquer baixa a lamentar nas tropas lusas. A organização é da Câmara Municipal de Fronteira e a entrada é gratuita. 
A abertura oficial da Feira Medieval realiza-se na sexta-feira (21 de Junho) pelas 18h00, mas o “julgamento de desordeiros castelhanos e aplicação da sentença em praça pública” será certamente o momento mais alto do dia. No sábado (22 de Junho) também a não perder será o “Assalto ao Burgo de Fronteira”, cenário em que as hostes de Castela vêm pôr cerco junto às muralhas e os homens de armas da Vila irão ripostar. Ao longo do dia haverá diversas animações de rua, desde danças e músicas medievais, passando por jogos de destreza típicos da época e até espetáculos com cuspidores de fogo e malabaristas. Isto, claro, sem esquecer os comeres e beberes tradicionais que estarão à sua disposição em qualquer “taberna”. 
No domingo (23 de Junho), para além das “tabernas” que continuarão a atrair todos os curiosos gastronómicos, irá realizar-se, pelas 15h00, a tão esperada Recriação da Batalha de Atoleiros, na zona industrial de Fronteira. E porque não participar como figurante num dos episódios mais importantes no processo de independência de Portugal? 
A Batalha dos Atoleiros 
Foi no dia 6 de Abril de 1384, no sítio pantanoso de Atoleiros, entre Fronteira e Sousel, que D. Nuno Álvares Pereira venceu o exército castelhano, apesar de ser em maior número, graças à tática do quadrado, completamente inovadora para a época. 
Não se registaram mortos das tropas portuguesas, nem feridos, ao contrário dos invasores que sofreram pesadas baixas. Esta vitória foi ainda mais significativa porque a invencibilidade castelhana caiu por terra e iniciou-se um processo de afirmação da nação portuguesa, que, com a crise de 1383/1385, consagra a identidade de Portugal enquanto país. © NCV

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