Abriram o dia de aulas Carlos Coelho, director da Universidade de Verão, e Rodrigo Moita de Deus, da Comissão Política nacional do PSD, com uma sessão à porta fechada sob o mote “Falar Claro”.
O momento alto do dia teve lugar ao início da tarde com “Um Retrato de Portugal” pelo sociólogo António Barreto que afirmou que será “difícil o entendimento entre o mundo da política, do negócio e da economia”, aliança destruída pela crise financeira. Como explicou, “Já não é possível fazer negócios como há dez anos, auto-estradas como há dez anos, já não é possível fazer swaps como há dez ou há cinco anos, já não é possível fazer PPP [Parcerias Público-Privadas] como há 10 anos ou há 15, ou há 8 anos ou há seis anos”.
Na sua intervenção dirigida aos 100 jovens que este ano participam na UV, António Barreto defendeu as candidaturas independentes sem deixar, no entanto, de alertar para “o caos absoluto” em que Portugal estaria caso a política no parlamento ou nas autarquias estivesse entregues aos independentes.
Depois de os grupos de trabalho reunirem uma vez mais, o jantar-conferência teve como convidado Pedro Reis, presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Licenciado em Gestão e Administração de Empresas, o professor falou essencialmente sobre exportação, perante uma plateia atenta.
Visita à Vila
Esta manhã será Pedro Santana Lopes a abrir o dia de trabalho, à tarde os grupos irão apresentar alguns trabalhos com comentários do deputado Paulo Rangel, farão depois uma visita a Castelo de Vide e terminarão o dia com o convidado Alexandre Relvas em mais um jantar-conferência. © Ana Nunes/NCV
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