Há
uma semana atrás Castelo de Vide despedia-se da época medieval, a
Praça D. Pedro estava imbuída numa azáfama que a trazia de volta
ao presente, uma vez que durante quatro dias, de 29 de Agosto a 1 de
Setembro, o povo vestira os trajes alusivos aos antepassados e veio
fazer as suas vendas, bem como os artistas da terra vieram dar o seu
contributo, dando cor e som pelas ruas da vila, e assim se ia
espalhando a arte.
Pela
terceira vez consecutiva, a Sociedade 1º de Dezembro esteve
representada pelo seu grupo de teatro amador “Espalharte” que
contou com a presença de 18 jovens durante todos os dias de feira,
estreando três novos talentos.
O
Espalharte participou com a animação de rua, onde pudemos ver
personagens como estátuas vivas, bobos, dançarinas do ventre, entre
outras, como também em três peças, “ Amar sem Compromisso”,
“Plenitude” e “Ponteiros da Revolta”.
É
de salientar que não foram apenas quatro dias, mas sim dois meses de
trabalho, que, com certeza, privaram estes jovens de outras
actividades em prol do teatro e de um evento da terra que os viu
nascer.
O
guarda-roupa esteve ao cargo de Cristina Alegria, à qual o
Espalharte deixou uma palavra de agradecimento. A coordenadora do
grupo, Helena Esteves, frisou que “ Nada teria sido possível, se
não tivéssemos tido o apoio e disponibilidade da nossa costureira
que nos disponibilizou todos os fatos do princípio ao fim da feira”.
Agradeceu, ainda, o convite da Câmara Municipal e o acompanhamento
musical feito pela Banda União Artística de Castelo de Vide e ao
Grupo musical “As Pifaradas” que colaboraram de forma simpática
e aprazível com o grupo. Bem como deixam, também, um agradecimento
à Tasca do Ginete, cujo proprietário João Pires, fez um preço de
amigo no jantar.
Para
o futuro fica o desejo que o trabalho destes jovens seja cada vez
mais reconhecido, incentivado e moralizado, pois “os homens de
amanhã são feitos pelos rapazes de hoje”. ©
Helena Esteves/NCV
Fotos
©
Vera Esteves/NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário