A Câmara Municipal de Castelo de Vide deliberou na sua reunião de 18 de Setembro passado “não autorizar a realização de obras na Casa do Guarda do Cemitério e nos anexos junto à Igreja da Senhora dos Remédios, que são propriedade deste Município, com o fim de se destinarem às “futuras” instalações da Casa Mortuária”.
Na ausência dos vereadores do PSD António Pita e Daniel Carreiras da Silva, a decisão foi tomada com base numa proposta apresentada por António Ribeiro, com o seu voto favorável, a abstenção do vereador Rui Miranda (PS) e o voto contra do vereador Fernando Valhelhas (PS), o que obrigou o Presidente da Câmara a usar da prerrogativa do voto de qualidade.
Obras custam 87 342 euros
O assunto foi trazido à reunião do executivo na sequência da assinatura recente de um protocolo entre a “Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Castelo de Vide” (sic), a Secretária de Estado da Administração Local e a CCDR do Alentejo visando concretizar a obra de reparação e consolidação da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (que está em pré-ruína), junto ao cemitério Municipal.
Obras custam 87 342 euros
O assunto foi trazido à reunião do executivo na sequência da assinatura recente de um protocolo entre a “Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Castelo de Vide” (sic), a Secretária de Estado da Administração Local e a CCDR do Alentejo visando concretizar a obra de reparação e consolidação da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (que está em pré-ruína), junto ao cemitério Municipal.
Trata-se de uma iniciativa que a Paróquia vem acalentando desde 2008, e cujo projecto e candidatura foram mais recentemente desenvolvidos com o apoio da Fundação Nossa Senhora da Esperança, no quadro de um acordo de colaboração entre ela e a Paróquia.
A obra esta orçada em 87 342 euros e o montante máximo de financiamento é de 30 570 euros, correspondendo a 35% do valor comparticipável.
Na sua proposta António Ribeiro recorda uma reunião de Setembro de 2011 com os párocos de Castelo de Vide e o presidente da Fundação Nossa Senhora da Esperança sobre o processo das obras de reparação e conservação daquela igreja e em que lhe foi dada “a conhecer a intenção da mudança da actual Casa Mortuária para a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios”
Na altura António Ribeiro expressou “a sua discordância” sobre essa mudança “porquanto entendia (na altura como no presente) que deslocar a Casa Mortuária parea junto ao cemitério não iria corresponder às aspirações/desejos da população, na sua maioria idosa e com dificuldades de locomoção”.
Esse local é respeitável mas “carece de segurança, nomeadamente à noite” e para António Ribeiro a sugestão é a de que se deveria utilizar para este fim a Igreja de S. João Batista “construindo-se para o efeito uma casa de banho”.
Mudança da Casa Mortuária
Na sua proposta António Ribeiro recorda uma reunião de Setembro de 2011 com os párocos de Castelo de Vide e o presidente da Fundação Nossa Senhora da Esperança sobre o processo das obras de reparação e conservação daquela igreja e em que lhe foi dada “a conhecer a intenção da mudança da actual Casa Mortuária para a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios”
Na altura António Ribeiro expressou “a sua discordância” sobre essa mudança “porquanto entendia (na altura como no presente) que deslocar a Casa Mortuária parea junto ao cemitério não iria corresponder às aspirações/desejos da população, na sua maioria idosa e com dificuldades de locomoção”.
Igreja de S. João Batista é o local sugerido
Esse local é respeitável mas “carece de segurança, nomeadamente à noite” e para António Ribeiro a sugestão é a de que se deveria utilizar para este fim a Igreja de S. João Batista “construindo-se para o efeito uma casa de banho”.
“Em momento algum estive ou estou contra a recuperação e conservação da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios”, adianta na sua proposta e esclarece: “apenas não concordo, nem nunca concordei, com a deslocação da Casa Mortuária para um local tão distante do centro da Vila e com as carências oportunamente apontadas”. © NCV
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