Fernando
José Salgueiro Maia nasceu a 1 de Julho de 1944, em Castelo de Vide.
Faleceu em Lisboa a 4 de Abril de 1992, , após uma dura luta contra
o cancro, tendo sido agraciado nesse ano, a título póstumo, com o
grau de Grande-Oficial da Ordem da Torre e Espada.
Frequentou
a Escola Primária em São Torcato, Coruche, e o Ensino Secundário
em Tomar e Leiria. Viveu em Pombal, que considerou o local do seu
“segundo nascimento”.
Aos
20 anos, ingressou na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso,
apresentou-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém.
Participou
na Guerra Colonial, em Moçambique e na Guiné, tendo ascendido ao
posto de capitão em 1971.
Delegado
de Cavalaria, integrou a Comissão Coordenadora do Movimento das
Forças Armadas (MFA).
Em
25 de Abril de 1974, comandou a coluna militar que, partindo da EPC,
ocupou o Terreiro do Paço e cercou o Quartel do Carmo, em Lisboa,
culminando na rendição de Marcello Caetano e na queda do Estado
Novo.
Salgueiro
Maia retomou o rumo da carreira militar, ascendendo ao posto de major
em 1981. Passou pelos serviços administrativos da Direcção da Arma
de Cavalaria, em Lisboa, o Quartel-General da Zona Militar dos
Açores, o Presídio Militar de Santarém e o Regimento de Cavalaria
de Santa Margarida.
Licenciou-se
em Ciências Políticas e Sociais, e em Ciências Antropológicas e
Etnológicas, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas (ISCSP), em Lisboa.
Em
1983, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. De
regresso à EPC, organizou o Museu de Cavalaria. Em 1988, foi
promovido a tenente-coronel.
Recusou,
ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido
militar numa embaixada à sua escolha, governador civil do Distrito
de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da
República. Foi promovido a major em 1981 e, posteriormente, a
Tenente-Coronel. © NCV
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