1 de julho de 2014

Fernando José Salgueiro Maia faria hoje 70 anos


Fernando José Salgueiro Maia nasceu a 1 de Julho de 1944, em Castelo de Vide. Faleceu em Lisboa a 4 de Abril de 1992, , após uma dura luta contra o cancro, tendo sido agraciado nesse ano, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Torre e Espada.
Frequentou a Escola Primária em São Torcato, Coruche, e o Ensino Secundário em Tomar e Leiria. Viveu em Pombal, que considerou o local do seu “segundo nascimento”.
Aos 20 anos, ingressou na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso, apresentou-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém.
Participou na Guerra Colonial, em Moçambique e na Guiné, tendo ascendido ao posto de capitão em 1971.
Delegado de Cavalaria, integrou a Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA).
Em 25 de Abril de 1974, comandou a coluna militar que, partindo da EPC, ocupou o Terreiro do Paço e cercou o Quartel do Carmo, em Lisboa, culminando na rendição de Marcello Caetano e na queda do Estado Novo.
Salgueiro Maia retomou o rumo da carreira militar, ascendendo ao posto de major em 1981. Passou pelos serviços administrativos da Direcção da Arma de Cavalaria, em Lisboa, o Quartel-General da Zona Militar dos Açores, o Presídio Militar de Santarém e o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida.
Licenciou-se em Ciências Políticas e Sociais, e em Ciências Antropológicas e Etnológicas, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Lisboa.
Em 1983, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. De regresso à EPC, organizou o Museu de Cavalaria. Em 1988, foi promovido a tenente-coronel.
Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil do Distrito de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981 e, posteriormente, a Tenente-Coronel. © NCV

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