O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul denunciou hoje que cerca de 200 trabalhadores da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano vão continuar a auferir vencimentos abaixo do salário mínimo nacional.
De acordo com uma circular da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) não haverá lugar a qualquer atualização remuneratória no caso dos contratos individuais de trabalho com uma carga horária de 35 horas semanais.
No mesmo documento é explicado que os trabalhadores cujos contratos comportem uma duração de trabalho semanal inferior a 40 horas têm direito à retribuição base de 505 euros mas apenas na proporção do respetivo período normal de trabalho, sendo que a remuneração correspondente a um horário de 35 horas semanais é de 441,88 euros.
Em declarações à Rádio Portalegre, o dirigente sindical, Jorge Ventura, disse que esta medida é “vergonhosa e ilegal”, e que “vem perpetuar o ataque aos trabalhadores que menos ganham”. © Gabriel Nunes/RPortalegre/NCV
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