3 de novembro de 2014

Congresso Internacional de Turismo Rural
definiu agenda par o desenvolvimento até 2020


Durante um dia e meio reputados especialistas nacionais e internacionais discutiram com uma audiência predominantemente constituída por empresários, promotores turísticos, autarcas, técnicos e académicos, a agenda do desenvolvimento do turismo rural para os próximos anos.
A Turismo do Alentejo / Ribatejo encerrou o Congresso já a pensar nos novos desafios e projetos, nos domínios da estruturação do produto, da comunicação, da promoção integrada, do apoio à comercialização e à venda e da internacionalização, cuja base técnica e estratégica foi nestes dois dias debatida e perspectivada com muita qualidade.
Essa agenda para o desenvolvimento do turismo rural no Alentejo e no Ribatejo, a implementar até 2020, será constituída por cinco vectores principais que se descrevem sucintamente.
As redes e as associações de turismo rural que as suportam, o posicionamento do turismo rural nos canais on-line - redes socais, plataformas de venda, sites de partilha - e as estratégias de branding e comunicação, ocuparam grande parte da discussão do Congresso e é também nesses temas que será centrada a agenda de intervenção da ERT no curto e médio prazo.
Mercados internacionais
Com a Agência Regional de Promoção Turística trabalhar-se-á o desdobramento da estratégia nos mercados internacionais.
Mas todo este de trabalho de planeamento requer inteligência de mercado e para isso é necessário dispor-se de informação sobre hóspedes, dormidas, taxas de ocupação e proveitos. Tanto mais que o conhecimento do cliente do turismo rural constitui um dado fundamental para definir estratégias de marketing, basta pensar na mutação do respectivo perfil que está a acontecer, com cada vez maiores franjas do segmento urbano a quererem experienciar as actividades e as ofertas associadas ao Turismo Rural.
Um repto ao INE
O Turismo Rural na sua expressão de alojamento tem também que deixar de ser o parente pobre do edifício estatístico do turismo em Portugal. É por isso que deixamos aqui o repto ao INE para que integre o mais rápido possível e na plenitude, os empreendimentos de turismo rural nas estatísticas do turismo nacional.
O sucesso deste Congresso será também avaliado pelo cumprimento futuro das propostas e dos desafios que daqui sairão.
Um primeiro balanço do trabalho realizado fica prometido para daqui a dois anos, quando em outubro de 2016 o Alentejo/Ribatejo receber o 6º Congresso Europeu de Turismo Rural e a 2ª Conferência Intercontinental de Turismo Rural. © NCV

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