Átrio da
“Casa do Morgado”, mesmo ao centro um microfone, numa das paredes
projeta-se uma imagem, há, também uma pequena mesa sobre a qual está
um computador, sentado a essa mesa o jovem Gabriel, é ele o autor da
exposição, levanta-se para nos cumprimentar, entrega-nos a respetiva folha
de sala e convida-nos a emitirmos um som para o microfone.
A nossa
voz vai interagir com a imagem projetada na parede, a imagem começa a
transformar-se, mas pouco, o Gabriel Marmelo vai exemplificar, voltamos ao
microfone, percebemos que temos que ampliar mais o som, que
emitimos, nas cavides de ressonância do nosso aparelho vocal.
Agora sim, a
nossa voz interage com a imagem que se vai transformando, não como num
caleidoscópio, mas em belas e menos previsíveis imagens em permanente
transformação como se comtemplássemos, ao por do sol, um céu outonal com nuvens
empurradas pelo vento em rápido movimento. Subimos ao piso superior,
num compartimento interior destaca-se uma instalação feita com mangas de
alumínio, qual hidra que quando nos posicionamos à sua
frente, interage connosco, não nos mata como a de Lerna, aquele terrível
monstro da mitologia grega, esta acende uns inofensivos e coloridos leds
colocados nas extremidades dos seus braço .
Na parede contígua outra
instalação e, outra sala para visitar…
Mas chega de paleio, recomendo, isso
sim, uma visita à Casa do Morgado para ver e interagir com a sukata disléxica
do Gabriel Marmelo a quem agradeço aquela visita guiada à sua exposição.
Termino
repetindo o que escrevi no livro de comentários deste evento “esta exposição é
uma pedrada no charco do marasmo cultural de Castelo de Vide, mas quero
substituir a palavra marasmo por panorama, honra seja feita à fundação de N.
Sr.ª da Esperança que nos tem proporcionado bons e variados eventos culturais. João
Calha
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