13 de setembro de 2015

Sukata Disléxica a visitar até 19 de Setembro na “Casa do Morgado”

Átrio  da “Casa do Morgado”,  mesmo ao centro um microfone, numa das paredes projeta-se uma imagem, há, também  uma pequena mesa sobre a qual está um  computador, sentado a essa mesa o jovem Gabriel, é ele o autor da exposição, levanta-se para nos cumprimentar, entrega-nos a respetiva  folha de sala  e convida-nos a emitirmos um som para o microfone. 
A nossa voz vai interagir com a imagem projetada na parede, a imagem começa a transformar-se, mas pouco, o Gabriel Marmelo vai exemplificar, voltamos ao microfone,  percebemos que temos que ampliar mais o som, que emitimos, nas cavides de ressonância do nosso aparelho vocal. 
Agora sim, a nossa voz interage com a imagem que se vai transformando, não como num caleidoscópio, mas em belas e menos previsíveis imagens em permanente transformação como se comtemplássemos, ao por do sol, um céu outonal com nuvens empurradas pelo vento  em rápido movimento. Subimos ao piso superior, num compartimento interior destaca-se uma instalação feita com mangas de alumínio, qual  hidra  que quando nos posicionamos à sua frente, interage connosco, não nos mata como a de Lerna, aquele terrível monstro da mitologia grega, esta acende uns inofensivos e coloridos leds colocados nas extremidades dos seus braço . 
Na parede contígua outra instalação e, outra sala para visitar… 
Mas chega de paleio, recomendo, isso sim, uma visita à Casa do Morgado para ver e interagir com a sukata disléxica do Gabriel Marmelo a quem agradeço aquela visita guiada à sua exposição.       

Termino repetindo o que escrevi no livro de comentários deste evento “esta exposição é uma pedrada no charco do marasmo cultural de Castelo de Vide, mas quero substituir a palavra marasmo por panorama, honra seja feita à fundação de N. Sr.ª da Esperança que nos tem proporcionado bons e variados eventos culturais                                               João Calha

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