Para os crentes na religião católica, o culto mariano, sem dúvida, patente nesta foto tirada em 2006 que mostra o encontro entre duas mulheres, vizinhas, protegida e protetora, filha e mãe, encontro saudado com o afeto de uma mão cheia de pétalas de rosa.
Para outros a componente convivial e recreativa da festa (não lhe chamo profana que é uma palavra um tanto agressiva), entre um copo, de vinho para os de mais idade ou de cerveja para os mais novos, e uma entremeada grelhada abrem-se espaços para animadas conversas.
Acresce uma outra razão para irmos á festa da Senhora da Alegria, a de assistirmos à atuação dos artistas em cartaz.
Foi este o meu propósito, ouvir e ver o concerto anunciado de um castelovidense que já músico feito mas ainda jovem rumou, um dia, até Lisboa para ingressar numa das mais conceituadas orquestras de sopro portuguesas a banda da GNR. Lá por aquela capital de maravilhas enamorou-se de uma Alice (os meus cumprimentos Dona Alice!).
Bom vamos lá ao concerto do maestro Celestino Raposo. Quem é que ainda se lembra do filme “O Pequeno Rouxinol” com o Joselito? Pois o saxofonista abre o concerto com a canção daquele filme “La Campanera”. Outras músicas se seguiram mas devo dizer o fado “Rainha Santa” foi, em minha opinião, soberbamente interpretado; Carlos do Carmo ao cantar tal fado não desdenharia ser acompanhado ao saxofone soprano pelo artista que animou o início da noite do primeiro dia da festa de Nossa Senhora da Alegria em Castelo de Vide.
Bem haja maestro Celestino
João Calha
PS - Uma palavra de apreço para a organização desta festa, como em anos anteriores impecável.
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