O Chefe António Raimundo está a assegurar desde a passada segunda-feira dia 11 de Dezembro “a gestão operacional do Corpo de Bombeiros” de Castelo de Vide, segundo esclareceu ao NCV a Direção desta instituição local. Fá-lo enquanto “ elemento mais graduado da estrutura de chefias desta corporação” e na sequência da entrada em vigor da decisão da Direção (vd notícia AQUI) de “proceder à substituição do Comando deste Corpo de Bombeiros, tendo como efeito a não continuidade nos cargos dos então Comandante e Adjunto de Comando” (Pedro Rabaça e José Paulo Alexandre) de forma automática e imediata.
Liderança transitória
António Raimundo assume assim a liderança do corpo de bombeiros, transitoriamente até à escolha de um novo Comando (1º e 2º comandante e adjunto ou adjuntos). Os responsáveis da Associação sublinham a este propósito que “importa considerar que a inexistência temporária de elementos de Comando, não é, de forma alguma, impeditiva do normal desenvolvimento da atividade operacional do Corpo de Bombeiros”.
Conhecimento da Autoridade Nacional de Proteção Civil
“Assim, até à nomeação de um novo Comandante está assegurada a Gestão Operacional do Corpo de Bombeiros, através da respetiva estrutura hierárquica legalmente reconhecida. Deve ainda ser considerado que desta situação, conforme não poderia deixar de acontecer, foi dado conhecimento à Autoridade Nacional de Proteção Civil, entidade que legalmente tutela os Corpos de Bombeiros, tendo obtido a necessária validação”, adiantam.
Futuro Comando para breve
No respeitante ao futuro Comando, “o mesmo será composto por quem a Direção venha a nomear como Comandante, decisão que se pretende ser breve, e por quem este entenda que o deve acompanhar na constituição dessa estrutura”, adiantam, referindo também “que se pretende que o novo Comando consiga induzir uma nova liderança que permita mobilizar, reorganizar e fomentar o Corpo Ativo no seio de um espírito pró-ativo, cooperante e dinâmico, vital para o futuro da Associação, por forma a que este seja um momento para a renovação da motivação, entusiasmo e dedicação de todos os Voluntários e Profissionais que constituem a família desta Instituição”.
“Breve historial para enquadramento”
Na sua resposta às questões colocadas pelo NCV, a Direção da Associação adianta também “importa considerar que o Comunicado tornado público (vd notícia AQUI), relativamente à substituição do Comando do Corpo de Bombeiros, é explícito quanto às suas razões, salvaguardas e reconhecimentos, não havendo, portanto, mais nada a acrescentar relativamente a essa situação”.
Lugares colocados à disposição em Abril passado
Mas aproveitou para explicitar melhor um “breve historial para enquadramento” deste processo recordando que “no passado mês de Abril os elementos de comando desta corporação (Comandante e Adjunto de Comando), colocaram, por vontade própria, à consideração desta Direção a sua continuidade nos cargos que ocupavam” e que “por entendimento da Direção e com a anuência dos intervenientes foi remetida para o final do Período Crítico de Defesa da Floresta Contra Incêndios a decisão sobre esta situação, o qual, como é sabido, só se verificou no passado dia 23 de Novembro”.
Mais recentemente, “no passado dia 20 de Novembro a Direção desta Associação deliberou, por unanimidade, proceder à substituição do Comando deste Corpo de Bombeiros, tendo como efeito a não continuidade nos cargos dos então Comandante e Adjunto de Comando”. © NCV
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