7 de dezembro de 2017

Edmundo Martinho tomou posse como provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa

O portalegrense Edmundo Martinho tomou ontem posse como provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa para um mandato de três anos, no qual espera ter “cada vez melhores e mais serviços na saúde, acção social e cultura”.
"A Santa Casa não pode mudar de prioridades apenas porque muda o provedor", disse o novo Provedor aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse que decorreu na Sala de Extracções da instituição, em Lisboa.
Para Edmundo Martinho "é indispensável que a Santa Casa aprofunde a sua presença nas suas grandes áreas nucleares que são a saúde, a acção social e a cultura" e cumprir este objectivo significa "desenvolver o património que tem de credibilidade nos serviços que presta". "É isso que tem de ser cada vez mais capaz de fazer - melhores e mais serviços" à população que assiste, salientou.
A Sala de Extracções dos jogos geridos pela Santa Casa esteve completamente cheia e entre os participantes na cerimónia estava o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e o antigo provedor da instituição Rui Cunha. O anterior provedor da Santa Casa, Pedro Santana Lopes, não pode estar presente na cerimónia devido a problemas de saúde, conforme disse Edmundo Martinho, mas enviou uma mensagem de felicitações ao novo provedor.
O ministro Vieira da Silva afirmou que Edmundo Martinho "tem todas as condições para deixar marca nesta instituição" devido ao trabalho já realizado na área da acção social. "Traz a sua serenidade, que é uma qualidade indispensável para a gestão de uma instituição desta dimensão", defendeu o ministro, embora realçando que "não se deve confundir serenidade com inacção".
Vieira da Silva também quis deixar uma palavra para o provedor que cessou funções, destacando a relação muito próxima de trabalho que com ele manteve nos últimos dois anos. O governante destacou ainda o papel da Santa Casa com 520 anos em Portugal, afirmando que "é quase uma ave rara nas instituições portuguesas". © NCV

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